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Eles estão presentes em tudo: da Inteligência Artificial aos eletrodomésticos. Sua escassez obstrui as cadeias produtivas. Para controlar sua tecnologia, EUA, China e outros países mergulharam em corrida que poderá definir sentidos do século XXI
Empresas de inteligência artificial já prometem “recriar a consciência” dos mortos e dialogar com eles. Seria enfim a vida eterna, livre do corpo, reduzido a casca? Ou o comércio do eu futuro? E o que somos, neste caso: apenas feixe de informações?
Diante do abismo civilizatório, alguns fantasiam a redenção via tecnologia: o novo “homo deus”, futuro transumano, ocupar outros planetas… Parecem saídas mais confortáveis que mudar o sistema-mundo capitalista – e resgatar nossa infância matrística
Criadas como alternativas às corporações, elas logo mostraram ser o meio mais eficaz de espoliar de direitos, invadir a privacidade e vigiar. Porém, ainda há espaço para iniciativas que revertam os algoritmos em favor das maiorias
Novelas de Daniel Galera examinam a espera da maternidade, durante as eleições de 2018. A partir daí, tecem distopias: os dilemas filosóficos das tecnologias, a “cicatriz” da experiência e o embate entre misticismo e racionalidade
As disputas reais e as narrativas na COP-26. Conferência expôs mundo tensionado e sem liderança, cuja égide não é o multilateralismo, mas o estilhaçamento. Só novo cenário permitirá encarar transição energética e luta contra desastre climático
Não há declaração de derrota maior do que renunciar ao pensamento e ao afeto. Desistir de entender e sentir o mundo significa aderir o cinismo dos poderosos e aceitar a banalidade do mal e sua contabilidade mortal extremamente eficaz
Em meio a contrarreformas e à precarização da vida, trabalhadores precisam de respostas ousadas e criativas. Caminho requererá a territorialização dos sindicatos, uso de novas tecnologias para a organização política e juventude na liderança
Invenções como automóvel, reconhecimento facial e clareadores de pele servem a quê? Pesquisador de racismo algorítmico recolhe desejos de desinvenção. Por trás da brincadeira, uma crítica aos sentidos da técnica voltada ao mercado
Viagem ao mundo sem direitos do trabalho por tarefas. Cem anos depois, voltam as jornadas de 16 horas, o salário incerto e a casa (ou carro) como local de exploração. Mas a tecnologia que permite a regressão começa a estimular a revolta
Com a IA e as TICs, reaparece velho fetiche – o da “superação” do labor humano. Inteção é óbvia: esconder uma precarização cada vez mais intensa, para torná-la irreversível. Felizmente, seguem vivos o trabalho, a revolta contra sua exploração e a busca de novos sentidos para ele
Estudo mostra: impostos sobretudo pelos EUA, embargos matam meio milhão de civis por ano, mais do que as vidas perdidas em batalhas. A maioria é de crianças e idosos. Geram dor e sofrimento incalculáveis aos países do Sul
Um diálogo entre psicanálise e marxismo mostra como apetite pela produtividade e o gozo insaciável são complementares. Conformar-se a uma vida sem sentido leva à (auto)exploração. Autonomia requer reinventar o desejo… e o mundo
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