Mortes e contaminações já atingem número chocante de jovens, aponta pesquisadora da Fiocruz. Vacinas já não bastarão para reverter quadro dramático: será preciso auxílio a famílias e comércios e amplo isolamento social
Mesmo com todos os sinais, Saúde diz que piora da pandemia era “imprevisível”
Hospitais de campanha saem de cena, e país perde um terço das UTIs diante explosão de casos e mortes da covid. RJ fechou 82% das vagas. Colapso ocorre pela não alocação estratégica de recursos, que poderiam ser incorporados ao SUS
Mortes e internações por covid disparam, mas equipe de Pazzuello não coordena resposta, dificulta ainda mais vacinação. Pasta também permitiu, por negligência, vazamento dos dados clínicos de 16 milhões de brasileiros
Ministro adota definição pouco ortodoxa de ‘ondas’. Seja qual for o termo empregado, o certo é que internações aumentam em vários estados e média de mortes não para de subir
No Rio, já há centenas nas filas de internação. Ministro Pazzuelo reconhece, enfim, “um repique” — mas evita os jornalistas. Bolsonaro faz campanha contra as vacinas e a máscara. E mais: no Ibope, SUS em alta, governo federal em queda
Imunizante que será produzido pela Fiocruz parece ter 90% de eficácia — além de ser barato e não exigir logística especial. E estão prontos os testes da vacina do Butantã. Mas governo federal cruza os braços e não tem nenhum plano de vacinação
Cúpula do Ministério da Saúde estaria aguardando posição do Planalto e número de óbitos subirem para tomar medidas de contenção da segunda onda de infecções; especialistas dizem que hora de agir é agora
‘Segunda onda’ vem antes que a primeira tenha terminado. Várias capitais tem casos e mortes em alta. No Rio, UTIs municipais chegam a 96% de lotação