Dos raps dos EUA aos saraus europeus. Da África negra aos sambas e pancadões. De slams ao cordel. As quebradas tudo assimilam e refazem. Seu vigor cultural e originalidade vêm de uma matriz popular urbana – antropofágica, brutal e vibrante
Arlete Mendes e Zá Lacerda têm estilos distintos e trajetórias diversas – mas compartilharam vivências num sarau em um boteco de quebrada. E seus poemas de primavera são impregnados de vida em elevadas elaborações estéticas
Três expoentes da Literatura Hip Hop, que se inspiram mais no rap que em saraus. Inflamados, dão mais vazão às narrativas que a elementos formais da poesia e convidam à insurgência das periferias, para além da redenção individual
Na obra de dois poetas do chamado Fundão do Ipiranga, em São Paulo, os “códigos da favela”, o orgulho da comunidade e a rebeldia para enfrentar a segregação — principalmente pela Educação Popular e engajamento no movimento cultural
Em três poetas da periferia, publicados na Era Lula, versos de quem labuta diariamente, mas extravasa as inquietações sem o formalismo literário — com bom-humor, xaveco e fino olhar para as opressões, mas sem os punhos erguidos
Nova coluna revela fenômeno pouco conhecido: multiplicam-se, nos arrabaldes das metrópoles, editoras, saraus, feiras literárias e slams. São independentes e ousadas. Para potencializar a produção, proposta: Câmara Periférica do Livro