Economista-filósofo francês sustenta: projeto moderno sucumbiu quando, diante da angústia democrática, colocou mercados no lugar de deus. Mas não há volta ao passado: e o resgate radical da igualdade pode evitar o colapso civilizatório
Capitalismo se impõe explorando necessidades, carências e desejos. Mas onde há, hoje, entre os progressistas, espaços para inventar novas formas de troca, colaboração e manutenção da vida? Sem conseguir criá-los, cedemos a debates inúteis
Associado ao êxito individual, o ser feliz tornou-se obrigação tormentosa. Pode ser, porém, o desfrute de uma vida sem medos; os convívios que permitem encarar o incerto e a tristeza; e uma ética que, prezando o cuidado, desafia os moralismos