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Ele teve papel central no pós-guerra, mas neoliberais o destruíram. Emergiu o presentismo, sem diálogo com os desafios do futuro. Retomá-lo exige refletir qual país desejamos construir após três décadas de ruína da sociedade industrial
De Machado e Euclides da Cunha a Francisco de Oliveira, muitos autores tentaram compreender dualidade entre o Brasil moderno e o arcaico. Ela está de volta, porém agravada: agora, banditismo e grupos fanáticos espalham-se pelas áreas costeiras
Sudeste perde participação relativa no PIB e Centro-Oeste e Norte emergem como novo centro dinâmico. Crescimento baseia-se no agronegócio exportador, com complexidade pífia – e deixa país vulnerável às demandas e decisões externas
Dois terços dos votos válidos querem a mudança, mostrou o 1º turno. Mas derrotar o fascismo nas urnas requer rearticular campo democrático em agonia. E, mais que restaurar o passado, um rechaço à reprimarização e ao receituário neoliberal
Em plena era digital, Brasil escolhe reprimarização. Deixa de investir em novas tecnologias e quase toda inovação vem de fora, bancada por modelo de comércio exterior que prioriza a economia arcaica. Sem reverter isso, não terá soberania
Há 30 anos, esquerda e direita tentam enfrentar desigualdades brasileiras com pequenos auxílios monetários. Desindustrialização e dependência externa ficaram fora do debate. Resultado: reprimarização, atraso tecnológico e desemprego
Projeto de modernidade ocidental na região resultou em dependência mais sofisticada. Rentismo e modelo exportador foram a tônica. Cooperação com a China é oportunidade para disputar o sentido do futuro num mundo em transe
Em 200 anos de independência, nunca fomos tão subalternos. Crescimento econômico regrediu a patamares do Brasil Império. A indústria nacional é desmontada em nome da reprimarização. Em plena Era Digital, somos mero país consumidor…
“País de sobremesa”, descrito por Oswald de Andrade, está de volta. Em vez de menu nutritivo ao desenvolvimento nacional, elites aprofundam a reprimarização, em plena Era Digital. Ao andar de baixo, restam a barbárie e as migalhas do banquete
Pandemia e guerra na Ucrânia abalaram um projeto que já capengava. Surge novo cenário, em que Brasil tem a chance de se reposicionar. Mas precisará constituir outra maioria política e apostar no Estado e em nova noção de desenvolvimento
Pesaram as evidências de corrupção. Mas o naufrágio eleitoral do presidente no domingo expressa sobretudo a erosão de duas crenças essenciais à ultradireita. Nem o Estado Social é descartável; nem a solidariedade tornou-se valor obsoleto
A menos de 14 meses para as eleições, momento é de ação: combater a Selic nas alturas e liberar recursos para um Plano Nacional de Desenvolvimento. Reduzir drasticamente os gastos com juros da dívida, que sugaram R$ 1 trilhão dos cofres públicos em um ano, é crucial
No dia da Independência, às margens da Av. Paulista, 42,2 mil proclamam: o entreguismo, a subserviência e o golpe. Daltônicos, trajam-se com as cores da pátria que dizem defender, mas empunham bandeira estrangeira. Em defesa do pão, povo e nação: é anti-bolsonarismo ou morte!
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