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O que a explosão popular nas ruas do Chile pode dizer sobre as pernas curtas da “nova” direita, a crise do capitalismo e insuficiência de uma esquerda que parece incapaz de renovar seu projeto
Governo revoga decreto-símbolo do pacote imposto pelo FMI. Movimento indígena obtém conquista emblemática, mas parcial. Resultado revela: medidas neoliberais podem ser derrotadas – mas superar projeto exigirá mais esforço
Que permite aos oprimidos tirar o sono de seus algozes mesmo liquidados? Será a teimosia em não aceitar que estamos todos aprisionados? E é por isso que nos esquecemos de sua existência – para que a chama subversiva não se espalhe?
Fundador do Wikileaks segue preso na Inglaterra, em segurança máxima, com péssimo estado de saúde. EUA insistem em sua extradição, para castigar quem denunciou seus crimes de guerra e espionagem sem fim. É preciso defendê-lo
Não foi só a Volks: diante de uma grande greve em 1979, montadora italiana passou a sustentar esquema de espionagem para controlar seus funcionários, com vasto auxílio do aparelho de repressão brasileiro
Em novo protesto contra aumento dos ônibus, longo périplo pelo centro da cidade, desafiando tática da PM e nova lei repressiva. Assunto onipresente: a primeira crise do governo Bolsonaro
Que une a ascensão de Jair Bolsonaro com a ameaça do neo-fascismo em outros países ocidentais. Como o caso brasileiro pode servir de alerta e ensinar.
Cunhado no Congresso e no Judiciário, conceito visa manter, nas mãos dos latifundiários, terras tiradas dos indígenas até 1988. Por que é inconstitucional? Como o STF evita anulá-lo?
Há mais de vinte anos, o Sahara Ocidental espera por um plebiscito de independência. Aprovada pela ONU, consulta é sabotada pelo Marrocos, que ocupa o país e viola os direitos humanos da população
Na condenação política de 23 ativistas participantes das jornadas de 2013 está a tentativa de calar os que denunciam a crise de um velho mundo e anunciam possíveis saídas
Poesia das cidades está, há séculos, no encontro entre os diferentes, suas chispas, seus estímulos. Seriam as redes, num mundo de tempo escasso, a armadilha que estimula o convívio sem atrito entre os iguais? Um gueto digital que amplia muros?
Há algo brutal demais no morticínio praticado pela polícia fluminense esta semana. E se o objetivo não tiver sido o “combate ao crime organizado”, mas causar uma comoção capaz retomar a pauta conservadora e mudar os rumos das eleiçẽos de 2026?
Zohan Mandami está a um passo de se eleger prefeito, com pauta baseada no comum e num novo municipalismo. Crise de representatividade e a vida precária convidam a exigir participação local na política. Primeiro exemplo, em Barcelona, é revelador
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