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Sob a promessa de conter a inflação, alta da Selic promove um círculo vicioso de empobrecimento: endivida ainda mais famílias, reduz o consumo, quebra empresas e gera mais demissões. Quem ganha são só os banqueiros e especuladores
No século XIX, os homens mais ricos do Brasil eram traficantes de escravos. Economia chafurdava na infâmia e no atraso, mas alguns faziam fortuna. Rentismo ocupa hoje o mesmo lugar. País precisa asfixiá-lo, para voltar a ter esperança
Autorizada nos anos 1990, especulação imobiliária gerou bolha comparável à do Ocidente. Mas nem tudo é igual. Estado mantém controle sobre finanças, e age agora para limitar poder do capital. País pode sair da crise melhor do que está
Isolado, o presidente busca sobrevida. Aventa dois caminhos: intensificar fantasia golpista, já sem apoio das elites e militares, ou afrouxar a austeridade neoliberal, entrando em choque com Guedes – o superministro dos rentistas…
Com a desindustrialização e o ingresso subalterno na globalização neoliberal, industriais viraram rentistas e comerciantes. Abriram espaço para o agronegócio se vender como ilha de prosperidade – e transformar Brasil em “fazendão do mundo”
O caso emblemático de Alagoas: com base em lei de Bolsonaro, governador oferece mananciais a especuladores financeiros, sem experiência no setor. Municípios são forçados, na prática, a aderir. Outros estados planejam negociatas semelhantes
Rejeição a Bolsonaro se amplia. Mas por trás da insatisfação de ruralistas, industriais e até banqueiros, o velho discurso de aprofundar ainda mais a agenda neoliberal. Reconstruir país devastado exigirá mais que mea-culpa pela metade
Há um nítido recorte colonialista nas regras fiscais. São rígidas contra políticas públicas para socorrer mulheres e negros; mas frouxas para atender aos interesses do governo e do mercado. Primeiro (e urgente) passo: revogar o Teto de Gastos
Movimento cresceu e ampliou radicalidade de suas propostas — mas também se insinua em novos espaços. Seus títulos de investimento sustentam uma agricultura alternativa, são acessíveis e rendem dignamente. Outras finanças serão possíveis?
Por trás das diferenças aparentes, as correntes se encontram. Partiram da reação oligárquica ao comunismo e social-democracia. E Hayek, pai comum, guinou ao supremacismo branco e ditaduras. “Globalismo” as divide. Mas é diferença menor
As empresas privadas prosperam – sob direção do PC. O Estado emite moeda para o bem comum. Não há bancos privados relevantes, nem rentismo. Este país tirou 800 milhões da pobreza, é a fábrica do mundo e lidera a transformação tecnológica
A quinta parte de nossa série sobre a heroica tomada de Saigon, em 1975. Debilitado e sem dinheiro de Washington, governo fantoche do Sul tentou resistir. Mas revolucionários arquitetaram uma brilhante investida final que, enfim, reunificou o país
Uma aliança nefasta foi forjada. Os bilionários, que antes viam Trump com desconfiança, adentraram a Casa Branca, governam sem intermediários e dão retaguarda para delírios imperiais do presidente. Como chegaram lá? Quais seus planos? Que fazer para enfrentá-los?
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