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São mulheres (92%) e negras (65%). Ganham em média menos de um mínimo. Não têm registro (75%) ou direitos. Mas 52% delas sustentam a família. Nesta semana, realizam seu congresso. E perguntam: devastado, país saberá encarar esta ferida?
Ao puxar o fio de um episódio em um supermercado de classe alta, desenterra-se séculos permeados por escravidão e colonialismo, relações de trabalho e reprodução de mitos, xenofobia e “cordialidade”. É preciso arrancá-lo até o fim
Ruas e espaços públicos transpiram a história oficial dos vencedores. Estátua incendiada não é revisionismo, mas grito político dos vencidos contra uma cidade segregadora, que persegue dissidências, e se recusa a celebrar as memórias populares
Ele conta uma “história” universal que nasce no Éden, passa pela Grécia e Roma e salva a humanidade pelo iluminismo. O mito do Ocidente superior serve-se do racismo e da religião para apontar o suposto “atraso” do resto do mundo
Lançada biografia de uma grande intelectual brasileira. Precursora do feminismo negro, inovou no exame do racismo e na luta contra ele. Filósofa, dialoga com Mbembe, Foucault, carnaval e candomblé. “Continuo preta”, orgulha-se
Responsáveis pelo trabalho de cuidados, elas são quem mais sofre com falta de estrutura hídrica. Mas há também divisão racial clara do acesso à água e esgoto: bairros centrais há serviço; nos periféricos — e mais negros — carência é grande
Destruição das políticas públicas, iniciada em 2016, é uma maneira de eliminar direitos das maiorias, pobres e negras. E, em última medida, apagá-las. Como o que se tentou, no século XIX, para “melhorar a raça”, após o fim da escravidão…
Como num filme, algo sufoca os negros do Brasil todos os dias e torna o país irrespirável. Para descobrir o que é, examine, a seguir as contas públicas sob Bolsonaro. Nelas está um retrato do colonialismo que nos marca há cinco séculos
Em duas imagens, a trajetória do capitalismo dependente brasileiro e a continuidade das raízes escravistas e patriarcais. Nos corpos-olhares de mulheres negras, as migrações forçadas, expulsões e condições periféricas a que a maioria é sujeitada
O racismo é ensinado nas escolas, quando atribuem a libertação das pessoas escravizadas à suposta generosidade da Princesa Isabel. Mas não esqueçamos: ela foi conquistada pela resistência negra, pelos quilombos, por Zumbi dos Palmares
Em fábula sobre o “empoderamento” nos limites do capitalismo, a princesa desperta e aprende que deixou de ser submissa. Agora, é livre, deseja e age, porque é “excepcional”. Então, uma proposta da Disney faz-lhe pensar na luta de classes
Autor de A Estrada e o Violeiro, que marcou os festivais dos anos 1960, enveredou também pela pesquisa afetiva, provocação poética e crônica musical. Estaria condenado ao ostracismo, como disse certa mídia? Na estreia da coluna Outras Canções, um mergulho em sua obra e persona
Só em 1998 que a população quilombola foi reconhecida como sujeitos de direitos. Mas acessá-los está condicionado à titulação de seus territórios – uma utopia distante para muitos, embargada por violência e ameaças às lideranças que lutam por liberdade e reparação
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