Maioria do eleitorado, elas são mais impactadas pela tragédia alimentar e podem exigir política mais próxima do cotidiano. Indecisão é maior, porém menos inclinada ao bolsonarismo. Em outubro, serão decisivas no resgate da democracia
Petro, ex-guerrilheiro e hoje senador, pode ser o próximo presidente. Tem a seu lado Francia, ativista das lutas camponesas e das causas que tocam a juventude. Poderão, juntos, liderar a reconstrução de um país carcomido pelas oligarquias?
Frente à derrota do bolsonarismo nas eleições, elites são obrigadas a contorcionismos retóricos. Doria, Moro e Huck, e até partidos como o DEM, todos ávidos defensores das contrarreformas e ex-apoiadores do presidente, são transformados em “centro”
Aos poucos, elas espalham-se pelo país – inclusive no semiárido. Questionam as estruturas carcomidas de política institucional. E ao subverterem sua lógica personalista, retomam o debate de temas nacionais e o trabalho de base
Deformado pela enorme presença das oligarquias, Parlamento é também medíocre promíscuo com o poder econômico. Não espanta que sua eleição desperte cada vez menos iteresse
Para Aldo Fornazieri, “Desafio das esquerdas é paradoxal: precisam construir sua unidade ao mesmo tempo em que promovem um ajuste de contas”
Valter Pomar propõe: “PT precisa reconhecer o tamanho da derrota e convocar imediatamente um congresso, para mudar a linha do partido e escolher uma nova direção”
Parece necessário reconhecer que a origem da grande confusão ideológica do país, neste momento, são as próprias forças progressistas e o governo
Em Outras Palavras, dia 31/8, um iniciativa para afastar de São Paulo o conservadorismo e a repressão A nova casa […]