Ideia de que o aumento do PIB é o objetivo central da Economia remonta aos anos 1950. Deformou conceitos de Keynes. E, depois de multiplicar a desigualdade e minar a democracia, terminou em… estagnação. Como revertê-la agora?
Ele existe há poucas décadas. Suas falhas e imprecisões, amplamente conhecidas, induzem a um “crescimento” que devasta sociedade e natureza. As lógicas capitalistas impõem sua sobrevivência. Dois movimentos as questionam
Contrariando os “sábios” do mercado, PIB avançará 3% este ano. Razões: fim do “teto de gastos”, alta do mínimo, queda do desemprego. Debilidade: a taxa de investimento segue baixíssima. Ou o Estado age, ou pode ser voo de galinha
Lula promete reconstruir a política industrial brasileira por meio de missões. Mas o Estado não pode reduzi-las a subsídios para empresas. Será preciso um projeto que gere empregos dignos, desenvolvimento sustentável e tecnologias
Surgem propostas para um novo e justo regime fiscal. Em uma delas, quatro princípios são fundamentais, com garantia de direitos, planos para execução do orçamento, transparência e combinar baixa inflação e combate ao desemprego
Empresários e os donos do dinheiro costumavam celebrar o crescimento das economias – pois isso lhes permitia auferir mais lucros. Na era da financeirização, isso mudou: o desejável, para estes grupos, passou a ser a estagnação. Por que?
Sistema tenta evitar o colapso. Alia-se com fascistas, mobiliza bancos centrais e captura riqueza coletiva por meio de dívida, guerras e devastação. Mas é tempo de encruzilhadas: barbárie total ou garantir Moradia, Educação e Saúde para todos
Em 20 anos, economia do país saltou da 23ª posição para a 2ª. Assume cada vez mais protagonismo na era digital: produz 80% dos painéis solares, 50% dos computadores e 45% dos veículos elétricos. Uma inspiração ao Brasil: é possível superar a pasmaceira
Carlos Gadelha, coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz, detalha a proposta do Complexo Econômico e Induśtrial de Saúde. Fortalecer o SUS, mostra ele, pode também ser caminho para reindustrializar o Brasil
No primeiro grande debate preparatório para a Conferência Livre de Saúde, pesquisadores expõem os mecanismos que levaram à penúria atual. Também propõem meta: elevar para 6% do PIB, em dez anos, os recursos destinados a Saúde