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Agora, à brutalidade primitiva do Talibã soma-se outra – requintada e capciosa. Em fuga após inundar o país de mortos, os ocupantes esperam mulheres-heroínas que, imunes à devastação de seu povo, expressem o projeto de “liberdade” do Ocidente
Na queda de Cabul, há mais que colapso militar e humanitário. Há o declínio de um Ocidente que praticou a epistemologia da ignorância – o desprezo pela sabedoria do outro; a ideia de que, dela, basta conhecer o que sirva para subjugá-la
Análise escrita em 2010 revelava a impossibilidade da vitória de Washington. Também alertava: sistema mundial sob o qual vivemos precisa incessantemente de conflitos para se manter e expandir. Vexame atual confirma tais hipóteses
Uma análise em profundidade sobre as origens da crise afegã. O papel da CIA na expansão do grupo fundamentalista durante a Guerra Fria. O governo talibã de 1996. O drama da população, acossada por guerras, ocupação e extremismos
Guerrilheiras que combateram o exército turco fazem um apelo internacional: hipocrisia está clara; direitos das mulheres nunca importaram ao Ocidente. Sugerem: autonomia é chave para descolonizar mentes, corpos e nações
Fundamentalistas estão às portas de Cabul. Seu retorno assombra mulheres e dissidentes religiosos e políticos. Os EUA guerrearam 20 anos, gastaram US$ 2,3 tri e deixam metade da população na miséria. Haverá um sinal maior de seu declínio?
No início do século XX, a sede do sionismo transferiu-se Londres para os EUA. Por meio de organizações, articularam poderoso lobby na Casa Branca, captando recursos para colonizar territórios palestinos e perpetuar o apartheid
Extremismo de Israel e deslocamento do eixo geopolítico para a Ásia tornam cada vez mais improvável o fim do conflito. Mas que fique claro: ele é fruto do fundamentalismo cristão e foi alimentado pelos interesses da Inglaterra e EUA
De olho nas urnas e em busca de um “inimigo externo”, Netanyahu deu carta branca ao terror. Mas repúdio às expulsões e violências tece nova unidade entre os palestinos, sacode sua liderança acomodada e está prestes a gerar nova Intifada
Progressista no plano interno, presidente mantém a geopolítica agressiva de seus antecessores. Tentativa de apagar os desastres – em especial no Oriente Médio – não esconde: China e Rússia estão no alvo, e os EUA não descartam a força bruta
Avanço da ultradireita deve-se a uma ausência. Movimentos que encheram as ruas na virada do século foram incapazes de alternativas. No vácuo, emergiu o neofascismo. Onda é reversível – mas exige ir além da mera crítica ao sistema
Documentário mostra as várias facetas da artista – e as transformações vividas pela cultura brasileira. Um de seus grandes méritos: costurar com delicadeza e fluidez imagens de arquivo, em vez de mostrar depoimentos de “cabeças falantes”
Breve análise de sua trajetória nos últimos 30 anos. Fim da URSS fez muitos rejeitarem o marxismo. Partidos tenderam ao centro. Onda rosa apostou no desenvolvimentismo, identidades culturais e retórica frágil anti-EUA – mas se esqueceu dos horizontes utópicos
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