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Reeclode a guerra civil na Síria, com possível participação de Israel e EUA. Agora, duas pinças oprimem o mundo árabe – Tel-Aviv e as monarquias conservadoras do Golfo Pérsico. Chama da descolonização esmaeceu, mas não está extinta
Controle de Gaza é estratégico: com avanço chinês, garante presença militar maior dos EUA. E conexão econômica entre Israel e a região do Golfo. Mas o tiro pode sair pela culatra – e despertar novas resistências e transformações políticas no Oriente Médio
Intelectual palestina relembra os anos rebeldes da descolonização. E destaca: para liquidar o movimento, EUA, Reino Unido e França derrubaram governos de esquerda e abriram caminho ao fundamentalismo islâmico. Agora, atacam o Irã
As relações do mundo islâmico com a Rússia não são harmônicas — mas uma aliança contra as ameaças da OTAN é possível. Não significa nem passar um cheque em branco para Putin, nem fazer vistas grossas à hipocrisia retórica do Ocidente
Na queda de Cabul, há mais que colapso militar e humanitário. Há o declínio de um Ocidente que praticou a epistemologia da ignorância – o desprezo pela sabedoria do outro; a ideia de que, dela, basta conhecer o que sirva para subjugá-la
Fundamentalistas estão às portas de Cabul. Seu retorno assombra mulheres e dissidentes religiosos e políticos. Os EUA guerrearam 20 anos, gastaram US$ 2,3 tri e deixam metade da população na miséria. Haverá um sinal maior de seu declínio?
De olho nas urnas e em busca de um “inimigo externo”, Netanyahu deu carta branca ao terror. Mas repúdio às expulsões e violências tece nova unidade entre os palestinos, sacode sua liderança acomodada e está prestes a gerar nova Intifada
Após assassinato gângster no Irã em 2020, EUA firmaram com Israel “Acordo do Século”, que amplia cerco à Palestina e sabota a navegação no Estreito de Ormuz. Mas alerta: novos alinhamentos podem desfazer a trama e reabrir os horizontes
Há três meses, protestos rechaçam simultaneamente corrupção, políticas neoliberais, privatizações e oligarquia financeira. Confrontado pelo exército, movimento radicaliza-se. Em tempos incertos, nem toda crise conduz à direita…
Primeiro ministro renunciou ontem, mas gesto não parece capaz de encerrar revolta. População reage contra imposto regressivo, cortes nos serviços públicos e sistema político que aliena os cidadãos, ao dividir poder entre partidos religiosos
Não há mais bode expiatório. A taxa Selic continua a subir com o presidente do Banco Central, indicado por Lula. O resultado: alta no custo de vida, desaceleração da economia, concentração renda – e o risco de entregar o país para a ultradireita em 2026
Violência e racismo das PMs remontam ao período 1830-71. Burguesia colonizada e sem projeto assumiu o Estado. Promoveu branqueamento, dependência e repressão das “classes perigosas”. As elites jamais quiseram livrar-se desta garantia
O tempo em que elas foram espaços de formação, confrontos e diferenças parece distante. Reduziram-se a somatórias de vidas atomizadas, ou simples cenários de deslocamento. Reaprender a andar, olhar e escutar é uma resposta – um gesto de recusa à indiferença
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