Como monumentos contra o horror de guerras e genocídios são erguidos, Brasil precisará recordar para reparar o luto coletivo de mais de 520 mil mortes – enquanto, no presente, tombamos a estátua (ainda) viva da destruição nacional
Sob Bolsonaro, país continua em modo pesadelo, após virada do ano. Há viés patriarcal na tragédia: desmonte de serviços públicos visa também redomesticar mundo feminino. Saídas estão entre as que, ameaçadas, resistem à subalternidade
Atravessadas por questões de gênero, raça e classe, suas personagens não se adequavam. Seus olhares desviantes nos encontram até hoje, na violência, na dor e na inferiorização. Mas também na busca por uma sociedade livre de injustiças
Não fosse a obra de arte de Juliana Notari e o bolsonarismo teria novamente pautado os primeiros dias do ano. Os olhos se voltaram à Diva, que perfurou a terra e tingiu-a de vermelho, para denunciar as feridas de um país falocêntrico…
50% delas passaram a cuidar de mais alguém durante crise sanitária. Foram principalmente as negras — que também têm menos suporte. 39% de todas elas tiveram com prejuízo de renda. Mundo pós-pandemia precisará debater a crise do cuidado
Em Insuflação de Uma Morte Crônica, quatro mulheres enchem bexigas e convivem com elas — isoladas num apartamento, com transmissão ao vivo. No trabalho, um convite à reflexão sobre a necropolítica, que transforma perdas em números