OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Começa em 23/9 encontro sobre tema de extrema relevância, no mundo à beira do colapso climático. Mas domínio da indústria de ultraprocessados e do agronegócio deve interditar soluções reais — que existem, como mostra nosso texto

Desertificação do Nordeste e savanização na Amazônia começam a gerar secas intensas. O desmatamento e queimadas recordes começam a mudar drasticamente o clima do país, e seus impactos podem ser irreversíveis… na agricultura

Relatório expõe calamidade: em 35 anos, o país viu secar 15% da sua superfície da água. No MS, perda foi de 57%. Maior redução ocorreu próximo às fronteiras agrícolas; temperaturas extremas e construções de barragens aprofundam devastação

Relatório da ONU aponta: frear a crise climática exigirá novo paradigma ecológico e de bem-estar, que se sobreponha ao cálculo econômico. Um dos entraves será a indústria do cimento, altamente poluidora, que prepara novo boom da construção

Na região seca mais povoada do mundo, o calor extremo já é realidade: IPCC alerta que o semiárido está próximo do ponto de não retorno das mudanças climáticas. Relatório mostra que 13% já está em processo avançado de desertificação

Catástrofe climática se aprofunda e, sem mudanças imediatas, temperaturas subirão além do previsto já em 2040 e 2050. Consequências como intensificação das secas, ondas de calor, tempestades, inundações, derretimento do gelo e aumento do nível do mar tendem a ser ainda mais graves

No pensamento do antropólogo, chaves para entender a crise civilizatória e a urgência de transformar a relação com o planeta. Em seu cerne, a ideia de Gaia como sistema complexo formado pela geosfera, biosfera, antroposfera e tecnosfera

Filósofo busca no “comunismo de guerra” lições para puxar o freio de emergência do planeta: vontade política intensa para as mudanças urgentes; igualitarismo; prevalência das soluções coletivas – e a participação das pessoas comuns

Os efeitos da crise climática já penalizam o país. A noroeste do estado paulista, a pior estiagem em 91 anos seca os açudes e destrói o viço da roça, com alto risco à agropecuária. Para a agricultura familiar, o castigo é ainda mais desolador

Para melhor lidar com os impactos da crise climática e dos incêndios recordes, estudo analisou áreas queimadas entre os rios Purus e Madeira. Após três anos, concluiu: biodiversidade caiu em 27% e floresta passou a estocar 12% a menos de carbono