Mário de Andrade, o turista aprendiz, de Murilo Salles, é um belo ensaio sobre essa interrogação. Baseado em uma incursão na Amazônia, em 1927, constrói cenas que condensam problemas, dúvidas e tormentos do modernista diante da grandeza e da complexidade do país
Em seu recém-lançado Grafias de vida – a morte, o crítico reflete sobre uma questão central em sua trajetória: como se inscreve, na literatura, música e arte, o corpo do autor? O livro é um convite a pensar a cultura a partir das vozes e seus lugares
Homenageado este ano pela Mocidade Alegre no enredo vencedor do desfile de São Paulo, o poeta modernista descobriu a folia carioca em 1923… Aquela orgia sensorial, descrita em poema aqui republicado, chacoalhou seu modo de pensar o Brasil
Silviano Santiago disseca a busca do alagoano pela escrita seca e sólida, sem um milímetro de excesso. Entre Eça e Eliot, Mário e Machado, ele desfia as linhas de força e mostra o elo fundamental entre o escritor e o cidadão, sua poética e o socialismo
No centenário da Semana de 1922, diversos modernismos emergem. No Recife, o regionalismo dá o tom de um debate perene sobre as artes, com ecos até hoje. Em entrevista sobre seu livro, sociólogo discute contextos, trajetórias e obras