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Entender sua vitória requer voltar duas décadas. Em 2001, ódio à “casta” política tinha sentido antineoliberal. Crise econômica e falta de perspectivas da esquerda permitiram à ultradireita sequestrar discurso do passado, com sinais trocados
Torcedores saem às ruas para evitar mercantilização do time. Ex-craque Riquelme disputa a presidência. Maurício Macri, ultraliberal, tenta sabotá-lo – em favor de um clube-empresa e de trocar o lendário estádio La Bombonera por uma “arena”.
Na reta final da campanha, cresce a mobilização contra a ameaça da ultradireita. Mas a persistência do apoio a Milei revela como é grave a crise da democracia. Será possível o pior? Como superar, depois do pleito, a reprimarização do país?
Parte das pesquisas já coloca peronistas na liderança, mas a ameaça de Javier Milei é real. Num país que não consegue sair da crise, ele propõe o salve-se quem puder, adota agenda conservadora e acena às viúvas da ditadura. Parece familiar?
Governo reverte a surra nas primárias de setembro, reconquista terreno e mantém maioria na Câmara – mas perde no Senado. Agora, terá desafio de enfrentar crise econômica e renegociar acordo com FMI. Ultradireita ganha força
Após derrota nas primárias parlamentares, somada à crise social no país, coalizão governista está atônita. Incapaz de enxergar alternativas, cede ao fatalismo – tão bem descrito por Mark Fisher quanto a imposição neoliberal
Advertido pelos eleitores nas primárias, Fernández vacila em apresentar saídas ao inferno ultraliberal que herdou. É possível recuperar a confiança popular, mas será preciso enfrentar as elites e apostar em projeto de transformação
Peronismo perdeu, nas primárias para eleições legislativas – e a ultradireita conquistou terreno inédito. Crise econômica (que o governo herdou e não conseguiu resolver), pequenos escândalos e pandemia empurram o país para trás
Governo insinua calote com FMI por torrar bilhões com especuladores, que poderão deixar o país em seguida. Possível plano: jogar dívida para sucessor, que assumirá em condições dramáticas. Esta será principal “herança” aos argentinos
No sistema de saúde, retrato do genocídio. Profissionais assassinados. Hospitais bombardeados. Ausência total de remédios. Não há tempo para atender quem não está sangrando. “Usamos nossas mãos nuas e lanternas: é medieval”
As últimas pesquisas, que expõem dificuldades persistentes do governo, revelam: sair do lamaçal exigirá um cavalo de pau. Não uma mera mudança no guarda-roupa, mas mudança de bairro. Acenar para a direita é morrer na praia
Crônica de uma viagem à Itália em busca do legado dos partiggiani, em meio a reflexões sobre as perigosas “figuras ridículas” da História. Trump, Bolsonaro e Milei foram subestimados – assim como Mussolini. Veio a catástrofe. Podemos evitá-la no século 21?
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