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No relato de uma profissional da rede de atenção psicossocial, as marcas da reforma humanizadora. Consultórios de Rua. Respeito à singularidade dos vulneráveis. Arte contra os transtornos. No desmonte, tentativa de mercantilizar a loucura
Assim cantavam usuários de unidade de saúde mental, durante um Carnaval. Em prática artística, implantadas no Brasil e na Bélgica, uma instigante sabotagem à racionalidade neoliberal: transtornos, fobias, medos são responsabilidade coletiva
Novo filme de Braulio Mantovani foge do convencional e propõe um “terreno movediço” ao espectador: uma experiência em que as fantasias parecem ordenadas por uma racionalidade cartesiana
Encenada na periferia de SP, após dois anos de pesquisa, peça vê na loucura uma das formas de rebeldia contra […]
Torturado, vítima de delírios esquizofrênicos, Renato Pompeu viu alívio na psicanálise e no isolamento. Sua polêmica com a luta antimanicomial ajuda a Reforma Psiquiátrica?
“Andei contra procissões. Me vesti de mendiga, pedi dinheiro na rua, me entreguei aos miseráveis. Abri caminho para emoções comoventes”
“Ocupar é se deixar invadir, se deixar tomar, é também tomar, invadir”. Relato poético de três semanas de ações intensas e convívio, durante a ocupação do Instituto Nise da Silveira”
Por Síndia Bugiarda, na Fiandeira
Que trabalhos terapêuticos convidam a abandonar “normalidade” confortável porém gris – para encarar reinvenção contínua da vida pessoal e coletiva
Como montar o cavalo selvagem do desejo, que exige montador de corpo forte, capaz de ser um e muitos e de ser atravessado por forças vitais? Um corpo capaz de correr os riscos da experiência de ser possuído por demônios.
Por Sindia Bugiarda, na Uninomade
Precarização e rebeldia na garupa de uma moto. Mapas públicos, para não repetirmos Bacurau… As pedaladas de Guedes & Bolsonaro. A proposta de Piketty para taxar as fortunas globais. Leia a edição desta terça-feira de Outras Palavras
Reflexões de líder antiuberização: em breve, outras profissões poderão estar sob o despotismo dos algoritmos. Frear a precarização da vida requer imaginação política e apostar nas ruas — com suas dificuldades. Como organizar a revolta?
Brasil no escuro: sem coordenação estratégica, entreguista e fadado ao papel colonial de exportador de matéria-prima. Desindustrializados, hoje penamos até para produzir insumos básicos às vacinas. Viraremos meros exportadores de banana?