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Da escravidão à uberização, o percurso do trabalho em um país na periferia do capitalismo. A urbanização não nos tornou menos coloniais. Por isso, nos dois últimos séculos, os direitos só vieram após muita luta — e, agora, estão postos em xeque
Colapso ambiental escancara o risco de extinção — e a urgência de um novo projeto civilizatório. Será preciso superar pensamento hegemônico — linear e previsível e encarar as complexidades do mundo em diálogo com a Natureza e a multiplicidade
Para Marx, ela era o abismo entre o tempo de trabalho pago e o apropriado pela empresa. Cem anos depois, Ruy Marini foi além. Para ele, em países periféricos, burguesia compensa perdas internacionais esfolando seu próprio povo
Na monarquia teocrática do Oriente Médio, MBS realiza “reformas” e privatizações, abafado-as com escândalos contra os direitos humanos. Marx e Gramsci já advertiram: em crises de hegemonia, elites apelam ao bonapartismo e cesarismo
Avança esforço para contestar núcleo da desigualdade e alienação, no capitalismo. Novas moedas, as altcoins, propõem atribuir às ações humanas valores definidos não pelo mercado, mas pela consciência coletiva. Será delírio ou lucidez?
Diante da catástrofe, ressurge a busca pelo pós-capitalismo. Talvez a pista esteja onde o marxismo do século XX não a enxergou: priorizar o Comum, a igualdade e novas relações com a Natureza – em vez do fetiche do “progresso” material
Nova coluna de Outras Palavras viaja pelas franjas rebeldes do continente. A busca de autonomia por meio da troca de saberes. O trabalho de base, a defesa do Comum e a lenta construção do coletivo. México abre a caminhada
Por que execramos as petroleiras e mineradoras, mas poupamos as corporações farmacêuticas? Sua conexão com o crime organizado, seu passado e suas relações com a vacina mostram que sua ética é a do lucro máximo e da exclusão
Transe encerra série de aulas sobre filósofo francês, que refletiu sobre a digitalização contemporânea. Na última aula: como o capitalismo, ao quantificar tudo, proletariza o espírito, gera barbáries e desvanece o poder das ideias e do desejo…
As lutas sociais que marcam nossa época parecem destoar da visão eurocêntrica presente na obra do filósofo. Mas em seus últimos 15 anos ele produziu vastas anotações não publicadas, em que surge um novo pensamento
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Tóxico!, dizem sobre o algoritmo das redes sociais. Ele não mascara o real, mas dissolve o desejo de compreendê-lo. Uma mais-valia cognitiva, talvez avaliasse o filósofo alemão. Poderia a gargalhada viral ser arma política, se munida de crítica e esperança? É algo a se pensar (ou disputar)…
Caso do ex-reitor da UFRJ, acusado de “desvio de recursos”, ilustra a perseguição a servidores públicos, a partir de interpretações administrativas e acusações frágeis. Injustiças como essa podem levar a tragédias pessoais e institucionais – como a de Luiz Carlos Cancellier
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