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Após quatro décadas de desmonte e retrocessos, é preciso saber por onde começar. Uma ótima aposta são os serviços públicos: Saúde, Educação, Transportes e Moradia. Em torno deles, pode ressurgir uma indústria robusta e vibrante
Já são 13,5 milhões de desocupados. Em setembro, 897 mil vagas fechadas, a maior parte no Sudeste. Baque no setor de serviços é o dobro da indústria; na Educação, 36 mil professores foram demitidos; baixas no trabalho doméstico somam 1,4 milhão
Em três décadas, país sofreu desindustrialização intensa. Setor de serviços foi tomado por precarização. Agronegócio e minérios, que geram pouquíssimos empregos e devastam Natureza, avançaram. Retrocessos não deram-se ao acaso
Torturas na fábrica brasileira, durante a ditadura. Emprego a chefe de campo de concentração. Entusiasmo com o presidente de ultradireita. Na trajetória de uma grande corporação global, a evidência do divórcio entre capitalismo e democracia
Em sua longa trajetória, avanço técnico-científico desembocou numa razão cínica, alienada dos anseios coletivos. Inverter sua lógica exigirá “ciência social da Ciência” — e ousadia para desmistificá-la em garagens e cooperativas…
Em meio à pandemia, cresce a ansiedade por uma resposta da Ciência. Pode ser ilusão. Fraudes, subornos e sabotagens mostram a pesquisa sequestrada por corporações cuja lógica é o lucro máximo – inclusive às custas da Saúde
Nos conceitos de Umberto Eco, chaves para entender a crise civilizatória. Há quem aposte que o capitalismo sairá revigorado; para outros, surge uma rede mundial de solidariedade. De material, população ainda mais desassistida pelo Estado
Autor lança, em novo livro, hipótese ousada. Estaríamos vivendo transição do capitalismo para outro sistema — baseado não na indústria, mas no conhecimento. Ele pode suscitar um mundo muito mais democrático e igualitário quanto o oposto
Desde Aristóteles, persiste o sonho de que a tecnologia erradicará a escravidão. Mas, no capitalismo, foi tomada para fins econômicos e militares, sujeitando corpos e mentes. É hora de resgatá-la, pelo direito à fruição da vida
A pretexto de “salvar a economia e os empregos”, governos socorrem grandes corporações e bancos que quebraram, por especular demais. Muito melhor seria abandoná-los — resgatando o planeta e as chances de transformar a sociedade
Precarização e rebeldia na garupa de uma moto. Mapas públicos, para não repetirmos Bacurau… As pedaladas de Guedes & Bolsonaro. A proposta de Piketty para taxar as fortunas globais. Leia a edição desta terça-feira de Outras Palavras
Reflexões de líder antiuberização: em breve, outras profissões poderão estar sob o despotismo dos algoritmos. Frear a precarização da vida requer imaginação política e apostar nas ruas — com suas dificuldades. Como organizar a revolta?
Brasil no escuro: sem coordenação estratégica, entreguista e fadado ao papel colonial de exportador de matéria-prima. Desindustrializados, hoje penamos até para produzir insumos básicos às vacinas. Viraremos meros exportadores de banana?