O dono de um pub tenta mantê-lo vivo como único espaço de convívio em uma vila operária decadente. Em novo filme, cineasta sugere: organização política se faz com o resgate de memórias, afetos e partilha para suprir necessidades do estômago e da alma
Após uma década longe das telas, Sophia Loren está de volta, em Rosa e Momo, dirigido por seu filho, Edoardo Ponti. No drama, eficiente mas convencional, uma ex-prostituta judia cuida de um garoto senegalês, insubmisso e desamparado
Uma distopia promovida pela ultradireita de Viktor Orban: seu governo obcecado contra imigração estatizou clínicas de fertilidade e oferece subsídios para casais húngaros terem mais filhos. Leia também: mortes pelo coronavírus passam de mil
Em Synonymes, de Nadav Lapid, um perturbado judeu recém-chegado a Paris. As memórias do serviço militar, o cursinho para cidadania francesa, a recusa em falar hebraico. Em esquetes surreais, ele percorre as ruas de uma metrópole estilhaçada
Em ritmo alucinante, mexicanos vão até o país vizinho vender plasma. Com vistos específicos, “doam” até 2 vezes por semana, como única fonte de renda. Leia também: Bolsonaro veta fundo para pesquisas de doenças raras e negligenciadas