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Em toda a região, atuam corporações que se servem das novas tecnologias – essencialmente para lucrar muito e achatar direitos trabalhistas. No México e Chile, os Estados já estabelecem relações mais robustas. Argentina e Brasil estão entre os que caminham mais devagar
Ser bloqueado no app – este é o medo constante dos entregadores. Isso leva a acidentes, insegurança alimentar e adoecimento mental. E plataformas desrespeitam leis que garantem proteção à saúde. Mas trabalhadores organizam-se por direitos e bem-estar
Em S.Paulo, mortes de entregadores têm recorde. Pagamento exíguo e estímulo a trabalhar sempre mais levam jovens a perder a vida. Seu sacrifício permitiu à corporação que domina o setor quintuplicar volume de negócios em cinco anos
No mês de conscientização da segurança viária, liderança dos entregadores denuncia: a precarização ceifa a vida no asfalto. Corporações fingem aderir à prevenção, mas penalizam atrasos e pagam tão mal que trabalhadores não conseguem fazer manutenção de suas motos
Supremo julgará se há vínculo empregatício entre trabalhadores e corporações-apps. Decisão deverá ser seguida por tribunais do país. Luta contra a precarização está em jogo. Pesquisadores de 34 países afiançam: “Brasil não pode ir na contramão do mundo”
Ao lançar livro sobre a proliferação das plataformas, pesquisadora sustenta: há uma vasta mudança no modelo de organização do trabalho pelo capitalismo. A precarização é brutal, mas gestam-se resistências e novas formas cooperativas
Pesquisa mostra: maioria sabe que é precarizada e quer direitos, mas temem perder autonomia. Valor único por entrega e remuneração por hora são as principais reivindicações. E há muitos relatos de adoecimento psíquico sob a gestão algorítmica
Apps como o VintePila criam mercado subterrâneo de “marketing de influência”. Precarizados fingem-se até de médicos para prestar depoimentos fake em vídeo. “Freelancers do desespero” arriscam-se a processos por estelionato e fraude
Estudo em 38 países aponta: só duas empresas-app garantem salário mínimo. Além de lobby, publicidade agressiva de “inclusão e diversidade” é usada para mascarar a precarização. Cooperativa no Equador é a que mais garante trabalho digno
Estudo da Unicamp abre a caixa-preta dos apps: um terço das refeições do Ifood vem de locais obscuros que só atendem por delivery. Fiscalização é inadequada e visitas são barradas, o que é ilegal. Modelo pode esconder inúmeras violações
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Tóxico!, dizem sobre o algoritmo das redes sociais. Ele não mascara o real, mas dissolve o desejo de compreendê-lo. Uma mais-valia cognitiva, talvez avaliasse o filósofo alemão. Poderia a gargalhada viral ser arma política, se munida de crítica e esperança? É algo a se pensar (ou disputar)…
Caso do ex-reitor da UFRJ, acusado de “desvio de recursos”, ilustra a perseguição a servidores públicos, a partir de interpretações administrativas e acusações frágeis. Injustiças como essa podem levar a tragédias pessoais e institucionais – como a de Luiz Carlos Cancellier
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