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Livro de Dag Endsjo é um contundente estudo sobre o controle de nossa intimidade ao longo da história — e de como as regras sexuais tornaram-se cruciais para demonizar e perseguir grupos sociais, estratégia política central da ultradireita de hoje
O fantasma da “ditadura comunista e bicha”. As estratégias para mobilizar afetos pelo medo. O corpo infantil como novo espaço de luta cultural. Como o controle de comportamentos se tornou tecnologia política crucial para a ultradireita
Por que a região central da cidade apresenta maior parte das denúncias, mas é percebida como espaço “mais seguro” por LGBTIs? Como a violência policial influi na subnotificação na periferia? Trans recém-eleitxs poderão mudar esse mapa?
Índia e África do Sul pedem o óbvio: a Ciência necessária para lutar contra a pandemia deve ser propriedade Comum da humanidade. Mas as corporações farmacêuticas e os países ricos resistem. Brasil prepara-se para a omissão
Milton Ribeiro disse a jornal que adolescentes homossexuais são fruto de “famílias desajustadas” em que “falta atenção do pai, falta atenção da mãe”
Em mapa-síntese, uma ambiguidade brasileira: os estados com maior violência contra a população não-binária — e os locais onde ela, organizada, levanta bandeiras por seus direitos. Haverá relação entre crimes de ódio e ações afirmativas?
Publicidade de ultraprocessados muda forma, mas não conteúdo. Da “mulher moderna” que cozinha com “amor”; ou da “tentadora”, que promove produtos lights, à tentativa de se apropriar das bandeiras feministas, antirracistas e LGBTI…
Expressa em eventos como o Rock in Rio, ofensa homofóbica revela lógica opressora: ser penetrado é visto como feminino e desonroso. Luta anticapitalista também requer xingar com mais criatividade
Ela flerta com o fascismo, mas submete a nação aos poderes globais. É totalitária – mas não impõe a lógica do Estado, e sim a da Mercadoria, da Empresa, da Meritocracia, do Investidor. Contra tal distopia, a ideia de revolução social
Cruzada contra a “ideologia de gênero” não é apenas moralista: Bolsonaro tenta mobilizar população pelo ódio e medo. Resistência deve furar bolhas e reunir outras vítimas da opressão — em articulação mais ampla de movimentos sociais
Polêmica sobre racismo no hino do RS é emblemática e complexa. Exige analisar a escravidão, a “revolução farroupilha”, a sociedade brasileira latifundiária-escravista. Solução não é reformar símbolos opressores, mas abandoná-los
O que esperar dos EUA sob Biden. Quatro desafios para a Europa em 2021. A pior década para as exportações brasileiras. E se acabássemos com todos os hinos? Confira a edição de hoje de Outras Palavras
Equipe do presidente sugere EUA de volta ao “velho normal”: guerras, espionagem, desigualdade, espaço para que corporações explorem e devastem. Porém, fim da ameaça fascista abre brecha de quatro anos. Futuro estará na pressão social