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Em janeiro de 2023, nas três cidades, eventos aparentemente isolados contam uma mesma história: o irreversível declínio da globalização moldada pelos EUA. Mas atenção: o desastre que deixa afligirá o mundo por muito tempo ainda
Mais de 1.500 jatos atravancam o balneário onde os super-ricos fazem planos. Mas dali já não se esperam saídas. A globalização refluiu, a economia global fragmenta-se e patina. Da “nova ordem” restaram desigualdade, arrogância e impotência
Com a globalização, país se desindustrializou, impondo horizonte de expectativas decrescentes. O trabalho e o padrão de vida se deterioram. Angústia e o luto espalharam-se pela sociedade, levando à explosão de mortes por desespero
O mito da Máquina permeou a história das civilizações. Agora, com seu triunfo, emerge um sistema tecnocrático que devasta o planeta. Há saída: conectar mutações tecnológica e filosófica da espécie humana, como propunha Milton Santos
Político uruguaio discute, inquieto, uma civilização sem a capacidade de se autogerir. A soberania dos mercados prosperou. Não há mais tempo: é inadiável que jovens discutam uma nova governabilidade global – solidária e cooperativa
Desde os anos 90, neoliberalismo desestrutura o mercado de trabalho. O Estado apostou em conviver com a desocupação em vez de combatê-la. Resgatar direitos, renda e identidade laboral exigirá sindicatos conectados a nova realidade
Desindustrialização, desnacionalização e endividamento opressivo sugam recursos da maioria para servir a interesses estrangeiros e uma elite local clientelista. Ao celebrar o bicentenário, temos a soberania por resgatar
Diante do ocaso do capitalismo, economistas ortodoxos vislumbram final feliz, com globalização sustentável e consenso produtivista. Mas nova era de catástrofe se aproxima – e mudar o rumo das coisas exige mais do que esperanças imaginárias
Pandemia e guerra afetaram as cadeias globais de abastecimento, mas causas profundas são outras. Entusiasmo empresarial que marcou o início do neoliberalismo parece esgotado. Vêm ai uma época de concorrência, disputas e risco de guerras
Demonização atual da Rússia expõe preconceito clássico do pensamento europeu, manejado pelas elites mas presente em Hegel e em Marx. Autores como Edward Said, Joseph Needham e Jack Goody ajudam a compreendê-lo e enfrentá-lo
No século XIX, ele já havia descrito a alienação – um fenômeno que se agigantou e agora nos oprime como nunca. Talvez dissesse, diante do capital contemporâneo: “Corporações querem espoliar nossos cérebros, mas podemos retomar o controle”
Num evento acadêmico, obra de Carl Schmitt, o “filósofo nazista”, torceu narizes. Goste-se ou não dele, suas análises sobre o poder seguem afiadas. O que isso diz sobre o rechaço a ambiguidades? E àqueles que nos obrigam a pensar o que preferíamos esquecer?
Haveria uma psicanálise popular? Isso importa? Afinal, a criação de Freud é um palco de disputas políticas e sociais. Nem revolucionária, nem elitista por natureza – mas aquilo que escolas, instituições e coletivos fizerem dela. Aí estão a chave (e o incômodo) para entendê-la…
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