No filme, de Karim Aïnouz, Guida, grávida, é expulsa de casa; Eurídice, apesar de complô masculino, busca a irmã. Um questionamento da honra — valor que, em nome da família, continua anulando mulheres, gays, trans e lésbicas…
Coletivos feministas lançam campanha para visibilizar problema. Relatos são múltiplos — e chocantes. Leia também: A proposta que retira mais meio bilhão do SUS em detalhes; Congresso debate resolução que “libera” maconha medicinal
Música e coreografia encenadas em insurgência espalha-se pelo mundo — de Istambul a Paris e São Paulo. Na performance, criada pelo coletivo Las Tesis, mulheres apontam grandes “machos estupradores”: policiais, juízes e presidentes
Cientista política argentina busca entender o protagonismo das mulheres, nas lutas atuais contra o neoliberalismo. Suas hipóteses falam da revalorização do desejo e da percepção de que politica precisa sacudir ruas, casas, fábricas e camas
Como um grupo de mulheres valentes e amorosas compareceu a um ato da ministra, em MG, ergueu bem alto suas faixas e símbolos e levou ao chilique um deputado-coronel. Elas avisam: “Estaremos sempre presentes!”
No delicado — e assumido — melodrama de Karim Aïnouz sobre duas irmãs apartadas nos anos 50, o machismo que esfacela histórias. Mas, quando se afasta de personificação e retrata cultura opressora, denúncia ganha mais contundência