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As plataformas digitais são, hoje, a principal ferramenta de controle e de erosão da Democracia em um mundo à beira do colapso climático. A aposta na metamorfose da civilização poderá ser a única saída à servidão e à cegueira coletiva
Bastião do financismo global, o Fundo Monetário é pragmático: para sair da crise, será preciso flexibilizar “austeridade”, ampliar gastos públicos e tributar os super-ricos. Mas o ministro insiste em fórmulas ultrapassadas e prepara um desastre
Propaga-se a exaltação liberal do empresário de si mesmo, que enxerga o mundo com interesses comerciais e cultiva o ódio ao Estado. Procura-se, assim, apagar luta de classes. Terreno fértil para a ultradireita e o todos-contra-todos…
Para o mercado, funcionalismo público é bode expiatório para desastre econômico do Brasil. Mudanças ainda abrem brecha ao patrimonialismo e subalternidade ao setor privado. Veja, em detalhes, as falácias das premissas neoliberais
Numa de suas últimas entrevistas, antropólogo rebelde morto há duas semanas expõe sua noção particular do anarquismo. Na primeira parte: as interpretações equivocadas sobre Foucault e como tudo começou no Occupy Wall Street
Agora, todos debatem a Teoria Monetária Moderna. Suas bases rompem a crença ilógica segundo a qual a moeda é um bem escasso. Emiti-la é uma relação política. Se a compreenderem, as sociedades podem libertar-se da ditadura financeira
Em novo livro, polêmica essencial na pandemia: o pedido de socorro dos mercados ao Estado significa que estamos superando o neoliberalismo? Ou arma-se outra forma de dominação, da qual só nos libertaremos com novo projeto emancipatório?
A economista Mariana Mazzucato sustenta: é preciso deixar para trás a crença de que dinamismo das sociedades está no setor privado. Pandemia escancara necessidade de o setor público assumir a dianteira para enfrentar a crise de saúde, econômica e climática
Lá não há home office, nem novo normal. Famílias de oito compartilham espaços de dois cômodos. Mas a organização autônoma de cem mil moradores garante a proteção contra a covid que o Estado nega. Como é possível? Qual o futuro?
Eles não creem nem no laissez-faire, nem na suposta propensão do ser humano ao capitalismo. Amam o mercado acima de tudo – e querem protegê-lo a qualquer custo. Por isso, embora globalistas, tendem cada vez mais a se aliar com ditadores
As teias onde se tece nossa angústia. Incúria e sonhos. A China e as disputas por seus mares vizinhos. Os estranhos capitalistas que desistiram de crescer.
Novo livro relaciona corporações e disciplinamento das subjetividades, nas redes sociais. Quanto mais somos compulsivos, mais impotentes, diz autor — e saída exige, além de radicalidade política, quebra das lógicas narcísivas
Negligência criminosa do governo espezinha a população e banaliza o mórbido. As notícias nos tiram o sono – e espantam os sonhos de outro mundo possível. Mas é hora de recuperá-los: com a luta pelo impeachment e a potência “dos de baixo”