Democracia em Vertigem, de Petra Costa, mostra uma desgastada narrativa: perdidos em eterna autorreferência, muitos não percebem as brechas na democracia. É preciso enxergar além — e há uma chave para isso em pequena cena do filme
Como a globalização sem regras dissolveu os laços sociais mesmo num dos países mais ricos do mundo. Retratos do impasse: elites divididas, esquerda sem alternativas. A aposta dos super-ricos no caos e a brecha para derrotá-los
Estudantes e professores levaram muito mais gente às ruas que o bolsonarismo. Risco de autogolpe caiu. Mas, surpresa: a pauta das contrarreformas não refluiu. Por que?
Ao renunciar à candidatura à presidência, ela qualificou-se como estrategista da vitória sobre a direita – agora mais possível que nunca. Seu gesto diz muito, a Brasil às voltas com Bolsonaro e a uma Europa ameaçada pelo neofascismo
Ao renunciar à candidatura à presidência, ela qualificou-se como estrategista da vitória sobre a direita – agora mais possível que nunca. Seu gesto diz muito, a Brasil às voltas com Bolsonaro e a uma Europa ameaçada pelo neofascismo
Menos de seis meses após a posse, centenas de milhares protestam contra Bolsonaro. Atos sugerem caminho para enfrentar ultra-capitalismo e ignorância, mas expõem lacuna: falta saída alternativa
Atuação subterrânea foi decisiva para a vitória de Bolsonaro, mas é inegável que a “nova direita” colocou a política “dentro de casa”, unindo “atualizados” e “obsoletos”. Sem projeto de futuro, esquerda assiste inerte
Sob o “atualismo”, acaba a disputa de projetos e sociedade divide-se entre “atualizados” e “obsoletos”. Um conjunto de entrevistas ajuda a compreender por que a direita está se saindo melhor, neste novo cenário
O projeto da transformação social está sendo pressionado pelo “atualismo” — a noção de que todas as mudanças se fazem dentro do sistema e o mundo se divide em “atualizados” e “obsoletos”. Por que a esquerda está perdendo este debate?