Jornalista e escritor expõe a dificuldade de rever o passado, num país “branco do ponto de vista da documentação histórica”. É como encarar a morte social. Por isso, primeiro passo é martelar como a elite brasileira descende de senhores de escravos
Representado pelo influente banqueiro brasileiro Roberto Setubal, expõe nitidamente as raízes do subdesenvolvimento nacional: com arroubos de bom mocismo, elite insiste na precarização e “reformas” – como quem comemora o desemprego
Em Todos os mortos, uma família de cafeicultores encontra-se, numa São Paulo que se urbaniza, com sua ex-escravizada. Sob o drama familiar, feridas históricas: o fim recente da escravidão, a infância da República e a aurora do século 20