Pressão negacionista tem bloqueado importante debate sobre proteção aos grupos mais vulneráveis. Reforçar que as vacinas funcionam, minimizam internações e mortes e são estratégia coletiva é tão necessário quanto abrir discussão sobre adoção ou não de reforço vacinal
Problema, muitíssimo raro, acontece com mais frequência entre jovens. Pesquisadores reafirmam que descobertas não devem inibir o uso do imunizante nos mais jovens onde há ampla circulação do vírus, porque benefícios superam largamente os riscos
Governo anuncia queda de eficiência da Pfizer para 64% com a variante – mas proteção quase intacta contra casos graves e internações. Distribuição de novas mortes no mundo sugere que falta de vacinas é problema bem maior do que a disseminação das novas cepas
Avanço da variante Delta no Reino Unido e Israel suscita temores. Mas dados sugerem que imunizantes combatem com notável eficácia os casos graves e reduzindo as mortes. Problema real é que faltam doses — principalmente no Sul Global
Estudo preliminar em SP mostra que efetividade da Coronavac cai, a partir dos 70. Porém, índices de internação e morte desta faixa continuam caindo acentuadamente. E mais: Brasil rejeita de novo quebra de patentes das vacinas
Em 130 países, vacinação ainda nem começou. Nações ricas controlam compra de doses, mas corporações farmacêuticas atrasam entrega até para elas. Atraso cria condições ideias para surgimento de cepas mais contagiosas e mortais
Estudo apontou eficácia nula para nova variante ao proteger contra casos leves e moderados. Mas resultados são inconclusivos. E
característica mais desejada – evitar internações e mortes – não foi avaliada