Autor propõe, como substituição a compulsão por desempenho, competição e produtividade capitalista, uma política feminina: em vez de disputa, abertura para a complexa trama da vida, em que a transformação nos reconecte ao desejo de mudar
Uma leitura psicanalítica da minissérie. Ela mostra a falta de lugar para o luto e a tristeza numa sociedade plena de imperativos de sucesso. Assim, podemos nos tornar estrangeiros de nós mesmos, incapazes de conjugar nossos desejos e angústias
Tão neoliberal, tão masculina, ideia de que o sexo parte de contrato prévio deve ser recusada. Pois o desejo atravessa-nos de desconhecido, implica que precisamos do outro para conhecer algo de nós – e destrói o mito do sujeito dominador de si
Em cartaz, peça com Bete Coelho dá corpo e voz à enigmática personagem de James Joyce, que há um século escandalizou o mundo ao desconstruir o casamento monogâmico — e escancarar os caminhos transgressores de sua sexualidade