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Ela tornou-se prepotente e nebulosa: serve ao comum ou às corporações? Como reconectá-la aos anseios coletivos, implodir catracas e apostar em novas lógicas de compartilhamento? Há alternativas, demonstram insurgências científicas e cidadãs
Expor motoristas à violência, como estratégia de marketing. Subornar políticos e a mídia. Praticar crimes e apagar as provas. Reportagens evidenciam o lado ultra-arcaico das Big Techs e mostram: é preciso contê-las, ou destruirão a democracia
Se retornar ao governo no Brasil, a esquerda estará de novo diante de um dilema. Como gerir produção e Estado capitalistas, orientando-os para fins socializantes. Vale a examinar a história deste desafio, que permanece sem resposta satisfatória
Da falsa abolição aos sucessivos golpes de oligarcas e generais, uma sociedade dúplice: leis não escritas, mas de inegável vigência, submetem sociedade às elites. Como construir dispositivos com vigor social e real capacidade transformadora?
Lógicas neoliberais corroem a Educação, impõem desalento e destroem a perspicácia de renovar as perguntas libertárias. Resultado: avanço da agenda conservadora. Freá-la requer mais diálogo entre gerações, dando voz aos estudantes
Iniciativas de minipúblicos – ou sorteios cívicos – proliferam pelo mundo. Oferecem alternativas reais para reinventar política carcomida pelo 0,1%: com diversidade e inteligência coletiva, resgatar poder popular e legitimidade de decisões
Estado-corporação expande as tecnologias de controle e aprofunda crise da democracia. Através dos algoritmos, devora corpos e subjetividades – e faz do tempo e dos desejos sua matéria-prima. Disputá-lo é central para a cultura matrística
Fundador do WikiLeaks escancarou a grande paranoia das tecnocracias: na era digital, nenhum crime está bem guardado. Por isso buscarão punir de forma exemplar quem ousar expor os segredos dos poderosos à luz pública
Ele privilegia a noção de hierarquia, controle e apropriação. Nutre tiranias, a soberba capitalista e despotismos algorítmicos. Busca impor um Estado-corporação, através da ilusão de que outros, mais capazes, podem falar e agir por nós
Mais que mero financiador, Estado pode regular o valor das moradias, frear remoções, mitigar oscilações econômicas. Em vez de fortalecer empreiteiras, gestar e gerir políticas de forma democrática, a partir do controle das comunidades
Em nome do “ajuste fiscal”, o Decreto 12.448 atinge o ensino superior, afeta a pesquisa e castiga os mais vulneráveis. É preciso revertê-lo, inclusive para redefinir as prioridades nacionais. Mas entidades universitárias, inclusive a Andifes, hesitam
PL da Devastação tramita no Congresso e pode reduzir licenciamento ambiental a mera formalidade burocrática. Ignora a ciência, silencia os povos e tenta apagar territórios inteiros: um terço das Terras Indígenas e 80% dos territórios quilombolas estariam sob ameaça. Como freá-lo?
Perdemos um gigante da filosofia no Brasil. Estudou os limites da racionalidade, foi crítico agudo da tecnociência contemporânea e seu vínculo com o capital e o mercado. Criou a associação e revista Scientiæ Studia. Colaborou com Outras Palavras. Será homenageado na USP, nesta sexta
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