Mesmo cravada no coração da floresta, cidade teve o 3º pior ar do mundo, em outubro. Crise permanece. Um recorde de incêndios alastra-se na estiagem, provocada pelo aquecimento global e El Niño. Ações políticas podem mitigar o drama
Contratos exploratórios. Apropriação de terras e despejos violentos. O inferno vivido nas aldeias indígenas na América Latina e África, no desregulado comércio de compensação financeira para poluir. Quem são as corporações e corretoras abutres por trás?
Sede da COP30 em 2025, município tem a chance de promover transformação urbanística. Mas saneamento e estrutura básica parecem fora do radar, o que é inaceitável: legado do evento não pode ser – como nas Olimpíadas e Copa – só asfalto, pontes e viadutos
Chuvas, inundações, estiagens e temperaturas recordes. Nos últimos quatro anos, 40% dos municípios declararam estado de emergência em decorrência dos extremos climáticos. Em consequência, número de afetados dispara – 26 milhões em todo o país
Humanidade ainda não conseguiu criar um modelo urbano que não seja o de “fortalezas”, diz o primeiro indígena na Academia Brasileira de Letras. É tempo de inventar outra pólis: em vez de operar na paisagem, devemos nos confundir com ela