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A ideia de internet como território livre e democrático fracassou? Só restam horizontes catastróficos? Como encontrar rotas alternativas, longe dos monopólios e de uma economia política narcisista? Ensaio-manifesto convida a luta por novas formas de autonomia
Ação política nas redes precisa mudar e reassumir o potencial criativo e emancipador das ferramentas e ambientes tecnológicos, diz pesquisador. Caminho é lembrar que não há Big Data ou IA sem terra, energia e pessoas de carne e osso
É quase impossível identificar retroativamente as fontes e autorias retiradas de bases de dados pelos bots, sem autorização. Apropriação do saber pelo Comum pode estar mais ameaçada. Em disputa: a quem devem pertencer os direitos de autor?
Elas manipulam os algoritmos que deformam o debate nas redes sociais. Também capturam dados sobre a atividade de cidadãos e os fluxos principais das metrópoles. Não basta defender “direitos” nas plataformas. É preciso redefinir sua lógica
Movimentos sociais afiançam: soberania digital passa por uma internet democrática e educação popular. Isso requer apostar na ciência e propiciar acesso às novas tecnologias nos territórios como forma de libertação das amarras da Big Tech
Em debate, a encruzilhada em que o sistema de saúde se encontra, com a entrada de novas tecnologias. Servirão para enriquecer poucos ou favorecer maiorias? Será possível uma saúde coletiva digital de código aberto?
Um terço do globo é excluído das oportunidades geradas pelo acesso às tecnologias. Se conhecimento crítico é condição de acesso à cidadania, como diria Paulo Freire, quebra de patentes é primeira batalha para o Comum e a emancipação
O Comum não é ciência, mas janela para entrever um futuro possível. Da Cidade à Natureza; do Digital ao Corpo, ele emerge como colagem de utopias – mestiças, bastardas e até monstrengas. Um convitea redescobrir a imaginação coletiva
Com a popularização da internet, debateu-se com intensidade a autoria e propriedade de bens culturais; como democratizar seu acesso e remunerar os artistas. Para uma Economia Imaterial refinada no Brasil, é preciso retomar essa conversa crucial
Rastejante, diplomacia de Bolsonaro sabotou esforços dos BRICs para que toda a população mundial tivesse acesso às vacinas. Sociedade paga o preço: além aceitar dependência, país confrontou aliados que poderiam protegê-lo
Luta de classes perde espaço. Para a fome, apenas programas sociais. Projetos de emancipação aprisionam-se na Academia. O identitarismo propõe inclusão vazia diante de opressões. Resultado: discursos estéreis, desilusão e avanço do fascismo
A saúde pode ser um eixo estratégico no projeto de reconstrução nacional. Cooperação com a China é caminho para utilizar IA, big data e governança de dados no SUS. Isso exige outra reforma sanitária por meio da criação de um ecossistema digital público e soberano
Analogias apressadas são perigosas, mas talvez haja uma conexão entre o genocidio palestino e o de jovens periféricos: produzir ordem a partir do extermínio dos indesejáveis. Como apontou Fanon, o colonizado não é apenas explorado: é desfigurado em sua condição de ser
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