Lógica dos privilegiados tenta se impor: segurança do homeoffice e dos automóveis — deixando as periferias à deriva. Mas e se ônibus e metrô fossem baratos e de qualidade, financiados nos moldes do SUS, livrando-nos das “máfias rodoviaristas”?
Por 50 anos, especulação imobiliária e crença nos antibióticos afastaram urbanismo e arquitetura da busca por luz e ar. Agora, sabe-se que este divórcio foi trágico; e cresce a luta por parques, ruas sem carros, transportes públicos e ciclovias