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Outorga do Nobel a estudiosos de um assunto tão secundário quanto os leilões é apenas um sintoma. Toda a corrente principal desta ciência, que um dia dedicou-se a entender a produção da vida, tornou-se acrítica, pasmada e corrompida
Sai no Brasil primeiro livro de Mark Fisher, filósofo maldito que tentou explicar os mecanismos que tornam “mais fácil imaginar o fim do mundo que o fim do sistema”. Leia um capítulo central da obra
Nas condições atuais, concentração de riquezas e poder esmagador do dinheiro tornarão ainda mais graves as desigualdades internacionais. Mas fragilidade do sistema também está exposta e abre espaço para ação rebelde
Breve, completaresmos quatro décadas de estagnação. Retrocessos contrastam com a modernização do pós-guerra – contraditória, porém notável. Capitalismo financeirizado nos destroçou. Não haverá saída sem acertar as contas com ele
Auxílio-emergência de R$ 600 aos mais pobres, que poderia ser pago em horas, atrasa semanas. Em meio ao caos, 13º é eliminado, na carteira verde-amarela. A pandemia está só começando, mas o 0,1 já mostra os dentes
Bons modos não salvarão o sistema. Partindo da teoria do valor-trabalho de Marx, livro sugere: estamos no fim de longo declínio. Crises como a do coronavírus serão corriqueiras, enquanto não formos capazes de por fim ao pesadelo
Os Estados gastam: desaba um pilar do neoliberalismo. No Brasil, a notícia tarda a chegar, o que custará muitas vidas. Para salvar os bancos, os EUA fabricam US$ 1,5 trilhão. E se este dinheiro alimentasse o Comum? Reflexões à entrada da pandemia
Velhos mitos sobre finanças estão em xeque. Movimentos como o Green New Deal começam a mostrar que é possível apropriar-se da moeda para distribuir riqueza e garantir serviços públicos de excelência para todos
Análise dos balanços mostra: focada em remunerar acionistas, premiar executivos e evitar impostos, empresa reduziu intencionalmente os investimentos em manutenção e segurança. Mariana e Brumadinho foram crimes fabricados.
Avanço da ultradireita deve-se a uma ausência. Movimentos que encheram as ruas na virada do século foram incapazes de alternativas. No vácuo, emergiu o neofascismo. Onda é reversível – mas exige ir além da mera crítica ao sistema
Documentário mostra as várias facetas da artista – e as transformações vividas pela cultura brasileira. Um de seus grandes méritos: costurar com delicadeza e fluidez imagens de arquivo, em vez de mostrar depoimentos de “cabeças falantes”
Breve análise de sua trajetória nos últimos 30 anos. Fim da URSS fez muitos rejeitarem o marxismo. Partidos tenderam ao centro. Onda rosa apostou no desenvolvimentismo, identidades culturais e retórica frágil anti-EUA – mas se esqueceu dos horizontes utópicos
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