Duas poetas da periferia, de uma geração anterior à explosão dos saraus. Pela filosofia ou memória, entre o caminhar e o cambalear, um acerto de contas com o passado e a morte — não como epitáfio, mas convite a enfrentar abismos fúnebres
Na Zona Norte da capital, sociólogo observa movimento puxado por moradores há quatro décadas, e que mudou a vida nos bairros. Agora, novas gerações valorizam as quebradas como espaço de produção e com um modo de vida próprio
Dois jovens poetas da periferia, um chamado à resistência do povo negro – sem panfletarismo. Em um, a tática de quilombagem e acumulação de forças; noutro, a rebelião. Em comum, a ideia de que margens fortes ditam os rumos dos rios
O engenhoso esquema que permitiu levar a produção do Vale do Ribeira aos bairros mais atingidos pela pandemia. Mais de mil famílias receberam 10 toneladas de comida — e as comunidades tradicionais não perderam sua renda
Dados do Ministério da Saúde revelam que óbitos quintuplicaram – quase o dobro do crescimento em relação a pessoas brancas. No Rio, bairros com mais negros que a média já acumulam mais mortes. A mesma tendência desenha-se em São Paulo
Em três livros de autores periféricos, um acerto de contas com o passado: a prostituta de luxo, o poeta-mochileiro e a escritora que recorda. No impulso das obras: revolta, conquista e rancor. No respectivo agir, resignação, desgosto e dor