Mais de 1,5 milhão de famílias aguardam recebimento do Bolsa Família. Custo do programa ao governo representa meros 0,5% do PIB – que retorna para economia pelo consumo. Mas governo opta por “austeridade”, e deve agravar bolsão de pobreza
Congresso retomará atividades com a “reforma” administrativa. A pretexto de “sanear finanças”, reduzem-se salários de servidores e extinguem-se políticas públicas. Mas obsessão é seletiva – em um ano, já foram R$ 178 bi em juros da dívida pública
PECs do “Plano Mais Brasil” vão perdendo pontos, mas economista alerta: ofensiva para diminuir verbas da saúde e educação não acabou. Leia também: no Peru, indígenas precisam monitorar por conta própria contaminação por petróleo
Desigualdade cresce. “Superministro” insiste na desastrosa fábula de “austericídio” fiscal e da privatização de estatais. Não há “boa vontade” do mercado: recuperar o protagonismo do Estado é crucial para sairmos desse desastre neoliberal
Lógica das emendas parlamentares deve tomar conta do país – e isso pode ser grave para a saúde. Leia também: austeridade pode levar 100 mil crianças à morte; ao contrário do resto do mundo, suicídios crescem no Brasil; e muito mais.
Por que continuam a aplicar os mesmos “remédios”, após seguidos fracassos? A resposta está na “terapia de choque”. Quanto mais doente, menos a sociedade reagirá às “reformas” que tornam país ainda mais desigual
Grandes cidades do mundo empobreceram e se tornaram segregadoras como nunca. Porém, agora abrigam uma classe de hiperconsumidores, que inflacionam todos os preços. O que isso tem a ver com capitalismo pós-moderno?
Demonstração didática de um crime: para manter o pagamento de juros ao baronato financeiro, Estado corta gastos sociais estratégicos. Do que resta, parte crescente é desviada para reforçar bases políticas dos parlamentares