Reforma Tributária pode gerar primeiro embate: por um lado, presidente precisará arrecadar recursos para obras e programas sociais — e assim ter chances em 2022. Ministro, ferrenho defensor da “austeridade fiscal”, cederá?
Mais de 1,5 milhão de famílias aguardam recebimento do Bolsa Família. Custo do programa ao governo representa meros 0,5% do PIB – que retorna para economia pelo consumo. Mas governo opta por “austeridade”, e deve agravar bolsão de pobreza
Congresso retomará atividades com a “reforma” administrativa. A pretexto de “sanear finanças”, reduzem-se salários de servidores e extinguem-se políticas públicas. Mas obsessão é seletiva – em um ano, já foram R$ 178 bi em juros da dívida pública
PECs do “Plano Mais Brasil” vão perdendo pontos, mas economista alerta: ofensiva para diminuir verbas da saúde e educação não acabou. Leia também: no Peru, indígenas precisam monitorar por conta própria contaminação por petróleo
Desigualdade cresce. “Superministro” insiste na desastrosa fábula de “austericídio” fiscal e da privatização de estatais. Não há “boa vontade” do mercado: recuperar o protagonismo do Estado é crucial para sairmos desse desastre neoliberal
Lógica das emendas parlamentares deve tomar conta do país – e isso pode ser grave para a saúde. Leia também: austeridade pode levar 100 mil crianças à morte; ao contrário do resto do mundo, suicídios crescem no Brasil; e muito mais.