Para ir além dos seminários e seu egocentrismo. O terremoto político chileno e seus protagonistas. Brasileiros já querem que ricos paguem mais impostos. Neoliberalismo brasileiro e política de branqueamento

Onipresentes nas universidades, eles têm méritos inegáveis, mas reproduzem com frequência lógicas da competição e vaidade, a ponto de criarem um mercado simbólico. Será possível imaginar dinâmicas intelectuais mais colaborativas?

Destruição das políticas públicas, iniciada em 2016, é uma maneira de eliminar direitos das maiorias, pobres e negras. E, em última medida, apagá-las. Como o que se tentou, no século XIX, para “melhorar a raça”, após o fim da escravidão…

Levantamento do Datafolha revela novidade: já são majoritários os que querem tributação progressiva para garantir serviços públicos a todos. Aposta no papel do Estado também é grande. Mas dois terços temem que país não vá melhorar…

Sem medo de ter cuidado, mas com muito cuidado pra não ter medo. Contra o fascismo, e por um país respirável, haverá dezenas de protestos, marchas e carreatas, em todos Estados e o exterior. Veja onde se manifestar

Poderá o precariado assombrar o capital? Vacina: a lógica grosseira dos “fatores de risco”. O Nakba e a reviravolta na política palestina. Lavando o ódio embaixo do sereno. Confira a edição desta sexta em Outras Palavras

Novo livro examina a fundo os trabalhadores-emblema do capitalismo pós-moderno. Superexplorados por mega-corporações, espalham lutas pelo mundo. Prezam sua autonomia. Parecem indomesticáveis. Mas até onde irá sua rebeldia?

Baseada em critérios equivocados, imunização prioriza diabéticos ou hipertensos, e deixa de fora populações e territórios mais expostos ao vírus — como as periferias. Discurso de “risco individual” afasta saídas eficazes e coletivas para a tragédia

O horror israelense já dura 72 anos, mas o ataque à Sheikh Jarrah pode ter saído pela culatra. A Autoridade Palestina se mostrou fraca e impotente. Hamas ganha mais popularidade, apostando na luta unificada e resistência “mais contundente”

Declaração de IR, que deve ser feita até 31/5, suscita questões: por que os super-ricos pagam, proporcionalmente, menos? Resposta está em lei de 1995, que também aprofundou a pejotização e a evasão fiscal. Mas há uma saída à esta tragédia