OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Na contramão da América do Sul, onde as mulheres avançam no direito ao próprio corpo, sociedade brasileira parece paralisada. Enquanto isso, proliferam projetos retrógrados no Congresso e ações criminosas do governo federal

Em 1930, levante conduziu Vargas ao poder. Anos mais tarde, ele próprio fecha o Congresso e lança o “Estado Novo”, sob alegação de “ameaça comunista”. Mas seria deposto ao fim da II Guerra, pelas elites antitrabalhistas e pelos generais

Ditadura e neoliberalismo implodiram tradição que se formava: a dos intelectuais orgânicos do Estado, comprometidos com o desenvolvimento nacional. Carreira pública foi trocada por lógica de privatizações, terceirizados e desprezo às maiorias

Bifo: O mundo em guerra civil psicótica. A indispensável metamorfose agroecológica no Brasil. “A cidade dos Sem-Teto”. O direito ao aborto e as mulheres na fogueira

Por que murchamos os pneus de SUVs. Maranhão: CNBB denuncia a barbárie do “agro”. Retrato do esgotamento dos divulgadores digitais. Golpes no Brasil (I): Uma república febril e oligarca

Culto às armas. Assassinatos em massa nos EUA. O patético Zelensky convertido em paladino do Ocidente. Crise também perverte inconsciente coletivo. Diante do heroísmo dos psicopatas, saída está na deserção das ordens automáticas

Quando a morte se torna corriqueira, vale recordar que as estatísticas de vítimas e os provérbios que amenizam o luto jamais eliminarão um duro fato: todos morrem de véspera. Por isso o vazio que deixam é uma laboriosa e agônica presença

O pós-bolsonarismo precisa superar o agronegócio. Isso requer uma reforma agrária de novo tipo: mudar a estrutura fundiária, a base jurídica e o financiamento do campo. Mas assegurar soberania alimentar exige conversão à agroecologia

Em Santa Catarina, um sinal do gigantesco déficit habitacional brasileiro: se reunida, população que vive precariamente comporia a cidade mais populosa do estado. Experiência das ocupações mostra: poderia ser um lugar solidário e marcado pelo senso coletivo

Como substituir corporações como o Uber por iniciativas geridas pelos próprios trabalhadores. De que forma as políticas públicas contribuem. Em Porto Alegre, pesquisadores, uberizados, ativistas, e gestores públicos buscam respostas