As cisternas eliminaram a sede humana mortal do Nordeste. Mas circulam imagens de animais nas cidades, em busca de água e comida. Não nos esqueçamos deles, e lembremos: o modelo agrícola atual é devastador a todos os seres vivos

Chomsky: o ChatGPT contra o pensamento crítico. O governo entre “austeridade” e novo projeto nacional. Paraguai: a velha oligarquia agarra-se ao poder. Como o Google aliou-se à ultradireita

Filósofo dispara: novos bots são simuladores poderosos, mas também o oposto da inteligência, do aprendizado e da reflexão. Capital quer empregá-los para nublar o debate público. Porém, saída não é freá-los — e sim estimular a educação política

Uma contradição marca o mandato de Lula, agora em seu quinto mês. Presidente mantém promessa de enfrentar desigualdade e regressão do país. Não parece se dar conta de que “arcabouço” preparado pela Fazenda impedirá cumprimento da promessa

Desde meados da década de 1990 está em curso um projeto para reduzir a capacidade de investimento do Estado brasileiro e manter a captura da riqueza social pelos rentistas. Proposta do ministério da Fazenda segue a mesma linha

Assim como na segunda metade do século XIX, país fecha os olhos às transformações e acomoda-se à mediocridade. Joaquim Nabuco estudou o fenômeno de forma pioneira, mas foi Saramago quem o expôs, com a lâmina aguda da literatura

Para encarar o eclipse da atenção e do desejo. Por que o salário mínimo precisa subir muito. O dólar em crise num mundo multipolar. Paraguai: ventos progressistas chegarão?

Ansiedade. Pânico. Saturação. Com o frenesi capitalista, o transbordamento é o mal-estar de nossa era. A brutalidade impõe o cotidiano opaco: já não o vemos nem sentimos. Acolher o não-calculável é crucial para resgatar desejos e o cuidado

Às vésperas do 1º de Maio, centrais sindicais lançam reivindicação ao governo. Querem volta dos aumentos reais e recomposição do que foi perdido após o golpe de 2016. Argumentam: é vital para reduzir as desigulades e reativar a economia

Marginal, dissidente, literarrua, poesia das ruas. As muitas denominações conotam sentimentos emergentes, que não se enquadram nos critérios canônicos. Suas duas grandes linhas, periférica e hip hop, com visões opostas dos arrabaldes