O fracasso de mais uma vacina contra o HIV

Em ensaio clínico, imunizante da Johnson & Johnson só alcançou 25% de eficácia

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A Johnson & Johnson encerrou o ensaio clínico de uma vacina contra o HIV depois que os primeiros dados mostraram pouca proteção: no estudo envolvendo 2,6 mil mulheres jovens de cinco países da África Subsaariana, a eficácia contra infecções foi de pouco mais de 25%.

Essa é apenas a última de uma sequência de derrotas contra esse vírus, como lembra o New York Times. A frustração dos pesquisadores é tocante: “Eu deveria estar acostumada a isso agora, mas você nunca se acostuma – você ainda coloca seu coração e alma nisso”, disse Glenda Gray, que revisou os protocolos do estudo, preside o Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul e há mais de 15 anos tem trabalhado para desenvolver um imunizante contra o HIV.

Apesar dos baldes de água fria, ela afirmou que “cada tentativa fracassada nos diz algo” e que, ao contrário dos outros, esse estudo revelou vislumbres de eficácia, o que poderia permitir aos pesquisadores “projetar uma vacina melhor no futuro”.

Quanto à J&J, a farmacêutica vai continuar com outra pesquisa para um imunizante semelhante, mas envolvendo outra população: 3,8 mil pessoas, entre homens que fazem sexo com homens e pessoas trans, nas Américas e na Europa.

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