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Empresas de inteligência artificial já prometem “recriar a consciência” dos mortos e dialogar com eles. Seria enfim a vida eterna, livre do corpo, reduzido a casca? Ou o comércio do eu futuro? E o que somos, neste caso: apenas feixe de informações?
Convidado a conhecer abrigos do fim do mundo, escritor conta o que viu. Blindados subterrâneos com piscinas de luxo. Medo de hordas famintas e dos seguranças. A busca da fuga espacial. O colapso civilizatório como videogame
Carros elétricos. Uber. Sistemas autônomos. Vale do Silício explora falhas do transporte público para vender engodo de eficiência e sustentabilidade. Sua base: trocar encontros, disputas e interações pela asséptica gestão algorítmica
Eles querem ser ricos e famosos – mas percebem que é cada vez mais difícil vencer o filtro dos gigantes digitais. Para sobressair na selva, distribuem brindes (e até dinheiro) aos “engajados do mês”. Mas o ecossistema é opaco, hierárquico e precário
Avançam, em várias partes do mundo, medidas para limitar o poder das Big Techs. Mas livro recém-lançado sustenta: é possível ir além e retomar a ideia de uma rede voltada ao Comum, livre dos oligopólios e administrada pelas comunidades
Em carta aberta a Lula, pesquisadores, intelectuais e ativistas digitais apontam: ciência e inteligência coletiva do país não podem continuar reféns das Big Techs. Documento propõe nove ações para um ecossistema tecnológico nacional robusto
Pesquisadora colhe relatos de notas abaixo da média, sem nenhuma explicação, a motoristas negros. Também crescem discriminação e assédios. Muitos são bloqueados e ficam sem fonte de renda. Plataforma mal reage às denúncias
A automação é um mito, diz Luke Munn em livro perturbador. Para ele, capitalismo não deseja o fim do trabalho, mas submissão total dos assalariados às plataformas e à inteligência artificial. Nesta lógica, precarização não é mero acidente
Elas miram países em crise e com acesso à internet. Hoje, Venezuela; amanhã, o Quênia. Exploram até crianças para treinar a algoritmos, sem o “ônus” dos fluxos migratórios. Não basta apenas regulá-las: é preciso apostar no cooperativismo digital
Impactos dos apps agrícolas, que automatizam processos no campo, são pouco conhecidos. No México, dão pistas: corporações forçam adesão a suas sementes e agroquímicos, vinculando a auxílio técnico – e lucram com extração de dados
Ensaio dirigido às gerações que nasceram em meio ao colapso e às que virão. O tempo do conforto ilusório acabou. É preciso escolher: a Terra contra a abstração; o Comum contra a mercadoria; a técnica para o cuidado, e não a obediência
Falecida nesta segunda, era compositora e intérprete da própria dor. Trazia na voz rouca o blues delirante dos bêbados e o desespero das paixões intensas. Apesar das agruras, cultivava profundo amor pela vida, e pediu coragem. Íntegra, se mostrou intensa e vulnerável como criança doce
No país asiático, revolta da juventude foi desatada por uma sucessão de erros cometidos por partidos de esquerda, no governo ou em suas cercanias. Os problemas vêm de longe e vão além do digital. Seria um engano desistir da regulação das corporações aqui por conta deste incidente
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