Em três jovens poetas, mulheres e periféricas, um sensível olhar sobre os invisíveis, de sem-teto aos que esperam o ônibus. A libertação dos corpos em trilha de dores e encantos. O desejo de transcender: como flor, nuvem ou ser místico
Se foi recentemente, aos 94 anos, artista que corporificou o cinema de arte. Interpretou desde o papa até marquês de Sade, com diretores gênios como Buñuel, Godard, Hitchcock e Scolla. Em sua atuação, sempre uma dimensão oculta de mistério
Em um dia pandemia, 1.179 mortes — uma a cada 73 segundos — em velocidade quase a superar a barreira do som. No Rio de Janeiro, um menino é assassinado pela polícia. Mil disparos nas periferias. Uma marca, um espanto, um horror
As pragas como metáfora ou como registro histórico aparecem em obras desde o século VI, mais marcadamente após a Idade Média. Peste negra, cólera, Aids… coronavírus: pensamentos e citações de quando as letras encontram a morte
Obras de dois mestres da literatura, falecidos recentemente, viraram êxitos e fracassos no cinema. De Rubem Fonseca, foram 17 — nenhuma com sua vitalidade original. Já com Sérgio Sant’anna, um belo diálogo com suas inquietações
“Chegou este tempo da peste e ela está em isolamento como eu. Às vezes, penso que a dama de branco é a própria morte. Sei que isso é um modo de prendê-la e logo me penitencio […] A morte não passa de uma obsessão minha”
Em contos de três autores emblemáticos, reflexões sobre a morte e a juventude periférica. Da educação formal, como loteria de glória e fracasso, à fugaz trajetória dos “sem camisa”. E o fim da vida como solução: para a culpa ou o fardo existencial
Teatro Oficina propõe a criação de fundo emergencial para trabalhadores da Cultura. Esforços coletivos serão necessários para construir o mundo pós-pandemia – e Imaginação e Poesia serão tão cruciais quanto Ciência e Educação