Em vez do fantástico, o mítico e fantasmagórico. Capitaneada por mulheres, vertente literária aposta no horror e nas distopias para desnudar a crise civilizatória. Em tema, “monstros”, feminismos e a extinção da humanidade
Em O atalho (2010) e First Cow (2019), Kelly Reichardt chacoalha as mitologias do Velho Oeste. Em vez de tiros e heróis durões, um olhar agudo sobre a vida doméstica, o inóspito, os sonhos de liberdade e riquezas – e até um casal improvável
Anna, novo filme de Heitor Dhalia, retrata os bastidores de uma montagem teatral de Hamlet — e o intricado jogo de dominação entre diretor e “sua Ofélia”. Em meio ao bailar de corpos e luzes, o abuso, a sedução e o psicodrama
Em Redacted (2007), Brian De Palma retrata crime real das tropas dos EUA no Iraque. Mas, em vez de elegante ficção, cineasta aposta no estilhaçamento do real — e na estética da precariedade como potência narrativa na era do Youtube
Em dois clássicos da Literatura Hip Hop, de Ferréz e Sacolinha, o moralismo do narrador – e um retrato das intrigas na periferia, sem maquiagem. Desvelam o sistema desalmado, mas também as traições internas de quem vive “o negro drama”
De forma gratuita, chegam ao streaming sete obras do cineasta, com toda sua genialidade — e até os erros fecundos. Entre eles, Câncer (1968), um experimento radical de “pedagogia da violência”, que antecipa a estética do Cinema Marginal