Western. Suspense. Comédia. Sci-fi. Terror. Sob a roupagem de blockbuster, Não! Não olhe! reflete sobre o poder do olhar para desvendar, mas também falsear o mundo — e a busca de sentidos na 7ª Arte: fama, obsessão estética e salvação
Afetos e política do cotidiano numa periferia mineira, assim Marte Um, premiado em Gramado, pode ser resumido. Enxuto e intenso, filme mostra o aprendizado nos choques de desejos e que, apesar dos becos sem saída, “a gente dá um jeito”
Idealizada por Jean-Claude Bernardet, a série mergulha nas entranhas do Judiciário. Falta de controle social, conluios midiáticos e crise política deram poderes absolutos a promotores e juízes, cujas canetadas abalam a democracia brasileira
Principal interlocutor de Freud, húngaro cultivou estilo de análise empático e afetivo, mais afinado aos pacientes de hoje. Também insistiu na necessidade do cuidado com o próprio analista. Dossiê CULT introduz seu pensamento e trajetória
“Já não era sustentável limitar a captura ao outro. O controle precisava ser (o) eu. A mão externa precisava ser a minha. Fui otimizada em combo dois em um. Aprendi a andar acoplada no objeto inteligente que programou em mim o prazer compulsivo da auto-captura. A selfie”
Da enunciação do Brasil e vanguardismos à poesia moderna e (auto)erótica, a equação estética que o baiano tenta resolver a cada canção calca no tempo uma pulsação – de um eu que se celebra enquanto soluciona as dimensões de seu mundo
Dirigido por Paxton Winters, um dos filmes mais viscerais ambientados numa favela brasileira retrata o retorno de um antigo “rei da malandragem” à sua comunidade, em tempos de UPP, medo, tráfico truculento e esperança de paz
Na 11ª Mostra Ecofalante, obras para pensar os desafios e sentidos da crise atual: apertar parafusos ontem, montar placas eletrônicas hoje, amanhã motorista de aplicativo. A violência nua e crua na linha de montagem. A figura ameaçadora dos robôs