Em O homem cordial, Iberê Carvalho constrói a narrativa de uma noite turbulenta, envolvendo um policial à paisana, um jovem desaparecido e um cantor de rock. Emergem as fraturas de um país cindido e feridas históricas não cicatrizadas
Recém-lançada, a Rede Katahirine – ‘constelação’ de realizadoras – articulará espaços políticos. “O cinema indígena é uma armadilha de caçar: no caso, nós somos a caça”, explica coordenadora, mostrando como telas se tornam campos de luta
Em A Primeira morte de Joana, de Cristiana Oliveira, garota explora suas relações familiares e sexualidade em meio aos horizontes vastos e à moralidade estreita do extremo Sul. Jair Rodrigues, de R. Rewald, aponta peculiar negritude do músico
Marginal, dissidente, literarrua, poesia das ruas. As muitas denominações conotam sentimentos emergentes, que não se enquadram nos critérios canônicos. Suas duas grandes linhas, periférica e hip hop, com visões opostas dos arrabaldes
No streaming, a arte de Antonioni e Fellini, em três filmes do início de suas carreiras. Em cena, gestos extremos para redimir uma vida ordinária, em estilo documental. Por vezes, as plataformas podem cumprir o papel de antigos cineclubes…
Mostra do CineSesc projeta filmes que convidam a refletir sobre fazer e ver cinema. Tela de exibição, realizadores e espectadores compõem um trio que se fortalece na experiência coletiva – que passa pela produção, exibição e fruição dos filmes
Um menino italiano franzino é submetido a um tratamento intensivo para crescer, que o marcará por toda a vida. Numa narrativa em espiral, O Colibri mergulha em perdas, traumas e lutos de um homem aprisionado num corpo volumoso
Em cartaz, O lodo busca o realismo mágico à brasileira. Narra um homem em busca de cura para sua depressão. Memórias e cotidiano sufocantes atenuam suas crises. O improvável acontece: uma ferida secreta sangue negro que pode afogá-lo