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Aos desequilíbrios financeiros já conhecidos, somam-se três prováveis choques de abastecimento – todos gestados pelos EUA. Agora, de nada adiantará inundar de dinheiro os mercados. Das entranhas de uma crise, pode surgir outra maior
Universidades sem investimentos. Hospitais em penúria. Pesquisas paralisadas. Queimadas sem controle e fiscalização. Paulo Guedes nega-se a estimular produção (como fazem muitos países), mas gasta R$ 357 bi em juros da dívida pública…
Legislação impede que medicamentos sejam acessíveis no país – privilégio das corporações chega a durar 28 anos. Preços exorbitantes obrigarão Estado a gastar R$ 3,8 bilhões, em dez anos, com remédios contra câncer e hepatite C
Assim como ocorreu após aprovação do Teto dos Gastos, “reformas” de Guedes não garantirão a retomada do emprego. Contra a falácia do “excesso de Estado”, economista sugere regulamentar mercado financeiro e visar mercado interno
Apurar o estranhíssimo acordo secreto firmado pelo governo é crucial. Evitará que uma empresa – a Leros, que diz falar em nome de Bolsonaro – aproprie-se de R$ 8 bi ao ano, que pertencem às sociedades brasileira e paraguaia
No primeiro semestre de 2019, em meio à crise, lucro dos bancos cresceu 20%; e seguimos despejando R$ 201 bi por ano em juros da dívida pública. Mas assistimos apáticos tanto aos desastres naturais quanto aos do financismo
Cientista político e ativista norte-americano mostrou como a “camuflagem da pobreza” criava, desde os anos 1950, uma legião de ressentidos. Quando as dificuldades se espalharam, explodiu a desagregação social e de afeto — e abriu-se espaço para os demagogos
Como país constrói uma economia de mercado regulada. Por manter finanças e moeda sob controle público, investe em infraestrutura, reduz rapidamente a pobreza e resiste a crises. O que esta experiência pode ensinar ao resto do mundo
Abalos desta semana indicam: há grande recessão à vista. Mas não se discutem as causas: os rios de dinheiro transferidos aos bancos, após 2008. Eles quebraram Estados, multiplicaram desigualdade e abriram caminho para a extrema direita
Radiografia de um mito, o “milagre chileno”. Pinochet liquidou oposição e teve poder absoluto – mas crescimento foi medíocre, desemprego disparou e 45% caíram abaixo da linha de pobreza. Recuperação veio com a queda da ditadura
O grande avanço: aumento de créditos para camponeses. Mas faltam orçamento e articulação. Política de assentamentos é pífia e feita sem diálogo com movimentos do campo. Governo precisa superar a apatia – e de coragem para enfrentar o agro
Informalidade brasileira não é acidental – portanto, debate sobre o “deficit” que seria criado por “microempreendedores” não é só técnico. História das conquistas sociais é feita de lutas, não de aritméticas. Assegurar direitos de 15 milhões de trabalhadores é inegociável
Até 2017, Estado influenciava as decisões da empresa. Mas tudo ruiu. Hoje, megafundos financeiros como a BlackRock controlam mineradora estratégica ao Brasil – e impõem reprimarização selvagem, sem investimento em tecnologia ou respeito às leis ambientais
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