O projeto da transformação social está sendo pressionado pelo “atualismo” — a noção de que todas as mudanças se fazem dentro do sistema e o mundo se divide em “atualizados” e “obsoletos”. Por que a esquerda está perdendo este debate?

Bolsonaro e Olavo de Carvalho tentam bani-lo com gritos e xingarias. Que tolos: quanto mais berram, mais dão razão ao educador que dizia: “a classe dominante brasileira jamais desjeará que as maiorias sejam lúcidas”

No pacote dos 100 dias de governo, Bolsonaro prometeu extinguir 650 espaços de participação social. Está aberto espaço para conluios e negociatas com as grandes empresas – que tanto fascinam o presidente e Paulo Guedes

Pobreza volta a crescer, após alinhamento com EUA e submissão ao FMI. Derrotado nas eleições, e sob denúncias de corrupção, governo de Lenín Moreno encolhe. Ex-presidente, hoje na Europa, terá ainda um papel?

Rubens Menin, sócio majoritário, é admirador confesso da família presidencial. Douglas Tavolaro fará a ponte com a Record. Ambos parecem ter um objetivo comum com o Planalto: declarar guerra ao poder da Globo

Elas violam, sistematicamente, os direitos humanos e a natureza. ONU negocia tratado para punir esses crimes, mas enfrenta forte contradição: regular empresas que se infiltraram em sua própria estrutura

Presidente é ignaro, mas órgãos culturais preservaram certa autonomia. Quem mira em artistas de esquerda, pode acertar o que não vê: milhares de instituições e coletivos, que obtêm algum recurso graças às leis de incentivo

Iniciada com enorme apoio popular, operação agora acumula derrotas. É a consequência de partidarizar-se, tornar-se arrogante e prepotente e, por fim, associar-se a um governo cujo verdadeiro caráter logo apareceu

Há algo essencial na celeuma despertada pelos artigos de André Lara Rezende. Uma ideia básica do neoliberalismo entrou em crise: não estamos condenados a submeter as decisões políticas à lógica gélida dos mercados

No Ceará, onde mais se matam jovens no Brasil, facções em disputa aliciam, cada vez mais, garotos de até 12 anos – e tudo isso com ajuda do Estado, que há anos desmantela as políticas públicas de assistência às crianças e adolescentes