A chegada ao país, em regiões remotas. O contato com a cultura popular, inclusive as religiões africanas. A invenção da Teologia da Prosperidade. A conquista das mídias de massa. O poder político. História sintética de uma investida reversível
Reserva boliviana de índio – um minério essencial para a produção de telas de TVs, computadores e celulares – é uma das maiores do mundo. Ao nacionalizar exploração, Evo tornou-se alvo de megacorporações do Canadá, EUA e Europa
Contagem não é definitiva, mas direita pode voltar ao poder após 15 anos de Frente Ampla. Pesquisas influíram, ao sugerir falsamente disputa liquidada. Provável governo prepara reformas ultraliberais — mas enfrentará forte resistência
A imagem: uma presidente autoproclamada, erguendo uma enorme Bíblia, e a formação de um governo sem representação indígena. Porque a elite abomina o Estado moderno, a inclusão social – e o evidente sucesso de um socialismo democrático
Dez dias (e 23 mortes) passaram-se, mas ultradireita não foi capaz de silenciá-los. Exilado, o vice-presidente descreve a caça às cholas, a ação das milícias, a traição dos generais. E a covardia da classe média, tropa de choque do racismo colonial
Após quatro semanas de revolta popular, onze partidos firmam compromisso por plebiscito e nova Constituição. Mas exigência de 2/3 em votações gera desconfiança e possíveis impasses. Assembleias populares debatem o que fazer
Camacho, forte protagonista do golpe de Estado na Bolívia, ilustra o importante papel das igrejas neopentecostais no xadrez geopolítico latino-americano. Como a “teologia da prosperidade” ajuda a consolidar o neoliberalismo
Sua libertação revela que os EUA não podem tudo: há brechas para a luta política no Brasil. Sua fala, mais à esquerda, sugere que já não cultiva a ilusão de governar em favor de todos. Poderia, em vez de candidato, ser um grande articulador?
Na Bolívia, golpe de Estado. No Brasil, tentativa de encarcerar Lula de novo. Derrotados no Outubro Rebelde, protofascistas querem o troco. Mas rebeldia no Chile expõe seu ponto vulnerável: o rabo preso com a devastação neoliberal