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Estado-corporação expande as tecnologias de controle e aprofunda crise da democracia. Através dos algoritmos, devora corpos e subjetividades – e faz do tempo e dos desejos sua matéria-prima. Disputá-lo é central para a cultura matrística
Mundo online forja novo totalitarismo, aponta o filósofo em recente livro. Esfera pública é pervertida: emerge comunicação sem comunidade. Verdade vira borrão e, através de algoritmos e autoexploração, desejos coletivos são reduzidos ao eu
Fundador do WikiLeaks escancarou a grande paranoia das tecnocracias: na era digital, nenhum crime está bem guardado. Por isso buscarão punir de forma exemplar quem ousar expor os segredos dos poderosos à luz pública
Culpar apenas a guerra é falácia, pois o problema é estrutural. O modelo atual – que retira comida do prato em favor de exportação, indústria e gado – precisa dar lugar a outro que desconcentre a produção e valorize as culturas alimentares locais
Ataques a Rita von Hunty, após posicionar-se contra o voto em Lula no primeiro turno, suscitam reflexão. Podemos discordar de sua tática política, mas como também cultivar as diferenças em nosso espectro como riqueza estratégica?
Ele privilegia a noção de hierarquia, controle e apropriação. Nutre tiranias, a soberba capitalista e despotismos algorítmicos. Busca impor um Estado-corporação, através da ilusão de que outros, mais capazes, podem falar e agir por nós
Declínio econômico e tensões financeiras deflagraram disputas entre o centro e a periferia do sistema. Fragmentação dos mercados, aliada às disputas geopolíticas – e à crise climática –, indica que a noite econômica e social pode ser longa
EUA, Reino Unido e Austrália mantêm verdadeiros currais humanos, para prevenir imigração em seus territórios. As vítimas do capitalismo global vivem aos milhares em Estados apátridas, sob dependência e incerteza extremas
O rinoceronte, de Ionesco, encena personagens que se metamorfoseiam no grande mamífero e agem bestialmente. Autor inspirou-se em pessoas próximas durante a ascensão do fascismo. Mas por que esse barulho todo parece tão próximo?
A partir das eleições francesas, onde ultradireita saiu fortalecida, pensador provoca: por que há uma atração niilista pelo abismo? Como a hegemonia do lucro tornou-se chaga civilizatória? Seria hora de apostar na esquerda dos espíritos?
Enganam-se os que procuram, na arrogância do presidente, uma lógica oculta. Exame de suas medidas revela: orientadas pelo rentismo, elas evitam o que produziu a industrialização dos EUA – e reforçam o que os levou ao declínio…
Reflexões sobre a deriva do ser humano até os tempos atuais de policrises. Raiz está no ethos ocidental, na substituição do viver matrístico pela dominação da Natureza. Isso sedimentou o patriarcado: a princípio, pela força bruta; depois, pela dominação do mercado
As cinzas de um homem brutal atiradas ao lixo. A misteriosa Maria dos Pacotes com suas trouxas às costas. Um suicídio não correspondido… Seis contos curtos e densos, com sucesso numa queixa do autor: “dá um duro danado pro texto ficar com cara de falado”
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