Sorteio: As megacorporações e a sabotagem do bem-estar

Em A que custo?, pesquisador estadunidense mostra como grupos empresariais agem para impedir avanços na qualidade de vida das maiorias. Quem é Outros Quinhentos concorre a dois exemplares e tem 25% de desconto

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“Nenhuma organização do século XXI acumula tanto poder de destruição quanto as corporações”: é com essa dura premissa que Nicholas Freudenberg, professor de Saúde Pública da Universidade de Nova York, Estados Unidos, inicia uma minuciosa análise do por que nossa sociedade ainda hesita em apontar o sistema capitalista como o maior problema da humanidade no século XXI. 

Em “A Que Custo?”, publicado pela Editora Elefante, o autor apresenta dados e estatísticas sobre a piora da qualidade de vida nas últimas décadas. O diretor do Instituto de Políticas de Alimentação Urbana de uma das maiores metrópoles do mundo utiliza sua experiência na formulação de políticas públicas para trazer ao leitor um inventário dos problemas criados por corporações das mais diferentes áreas. Freudenberg argumenta que o setor privado veio ganhando força nos últimos 50 anos, enquanto o Estado foi subordinado aos interesses empresariais; nesse cenário, a sociedade foi perdendo o controle – e a confiança – sobre as estruturas e instituições que tradicionalmente representavam um contrapeso aos interesses do lucro e do capital. 

Outras Palavras e a Editora Elefante sortearão dois exemplares do livro A que Custo?, de Nicholas Freudenberg, entre os apoiadores do nosso jornalismo. Também será disponibilizado um desconto de 25% no site da editora. O formulário para participar do sorteio será enviado por e-mail. As inscrições estarão abertas até o dia 20/06, às 15h.

“A globalização controlada pelas empresas, a financeirização, a desregulamentação, a concentração monopolista e a captura corporativa de novas tecnologias, características que definem o capitalismo atual, são causas fundamentais de múltiplas e crescentes ameaças ao bem-estar”, escreve o autor. Nesse caldo complexo, cresceu também a aplicação da “cruel estratégia” de responsabilizar os indivíduos pelos problemas de saúde que enfrentam – ato, segundo Freudenberg, essencial para a engrenagem econômica atual e suas desigualdades. 

O economista brasileiro Ladislau Dowbor classificou a obra como “um dos livros mais lúcidos”, na qual o autor “foge das simplificações ideológicas que têm frequentemente nos dividido”. O pano de fundo dessa complexa análise é simples: a busca de uma vida saudável, que envolve alimentação, educação, sistema de saúde, trabalho, transportes e conexões sociais. 

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